Em Santa Rita, todo dia muda
o prefeito. Tanto que uma anta vestida de repórter perguntou à mulher do
prefeito atual: “Como é que a senhora se sente como segunda primeira–dama?”
Compadre Ameba anda tão azarado que foi atropelado por um
carro funerário.
“Um governo que fizer tudo,
mas não fizer estradas, não fez nada; ao passo que um Governo que não fizer
quase nada, mas fizer estradas, fez tudo.” (Coronel Mário Andreazza, ministro
dos transportes no governo Costa e Silva.) Poderia ser fala do governador
Ricardo Coutinho.
Esse povo que fica desejando boas festas me lembra a
hipocrisia da madame, ao ver um cachorro vira-lata: “Mas que cachorrinho lindo”,
diz a fulana, enquanto procura uma pedra.
O filho de Ameba, revoltado,
resolveu acertar as contas com o pai. Entregou um vidro com esperma: “Toma essa
porra, não te devo mais nada.”
Tenho um amigo tão inseguro que usa cinto e suspensórios ao
mesmo tempo.
É verdade: um antigo
deputado paraibano ficou conhecido por ser autor de projeto de lei obrigando
fabricar fósforos com duas cabeças, pra economizar os pauzinhos.
E o medo se espalha na cidade. Tem gente que anda com medo
até de concreto armado.
Sonsinho politicamente correto,
chama quadro-negro de “quadro-cidadão-de-cor.”
Madame Preciosa iria realizar um congresso de videntes. O
evento foi adiado devido a uns imprevistos...
Azarado é o atleta de basquete
que joga a bola na cesta e cai no sábado
No tempo do terrorismo com a AIDS, sujeito precavido só ouvia
disco de Fred Mercury com agulha descartável.
Sujeito era tão traiçoeiro
que usava Kolinos, mas tinha um sorriso Colgate.
Sorte é do meu compadre Ameba: a morte bateu à sua porta, mas
ele não estava em casa.
Comadre Madame Preciosa é
uma coroa muito da vaidosa que chega a comer flores para enfeitar os vasos
sanguíneos.
Sonsinho ainda não sabe se aceita o convite para ser alvo
para o curso de lançadores de faca na escola circense para deficientes visuais.
Políticos e ações são parecidos:
a maioria é ordinária.
Maciel Caju é o elo perdido entre as cobras e os escorpiões.
Em 1975, fui aluno interno
do Colégio Agrícola Vidal de Negreiros, em Bananeiras. Tínhamos um colega
chamado Cubati. Pela infeliz lei do menor esforço, a gente o chamava de Cu.
Com aposentadoria
Eu senti o forte açoite:
Meu vibrante dia-a-dia
Se tornou num noite-a-noite.
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