Matisse |
Soneto da concupiscência
Vivemos mil
infernos nesta vida:
O astral, emocional... E portanto
Somos adeptos desse desencanto
Da existência vã, desiludida.
Na chuva dos tormentos, sem guarida,
Nos encharcando de penúria e pranto,
Sonhando pesadelos, sem no entanto
Deixar no ocaso a vida que é vivida.
Quem é da luta torpe e biliosa
Desfaz o choro, vê que é carne e goza
Sem pudicícia e com concupiscência.
Posto que a vida é isso, um momento,
Sem o garimpo do encantamento
Que razão teria a existência?
F. Mozart
O astral, emocional... E portanto
Somos adeptos desse desencanto
Da existência vã, desiludida.
Na chuva dos tormentos, sem guarida,
Nos encharcando de penúria e pranto,
Sonhando pesadelos, sem no entanto
Deixar no ocaso a vida que é vivida.
Quem é da luta torpe e biliosa
Desfaz o choro, vê que é carne e goza
Sem pudicícia e com concupiscência.
Posto que a vida é isso, um momento,
Sem o garimpo do encantamento
Que razão teria a existência?
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