Ivaldo Gomes |
Em
2007, reunimos um grupo de companheiros e companheiras no Sebo Cultural para
discutir sobre rádio comunitária e demais mídias populares. Desses encontros
ergueu-se o Fórum Metropolitano de Comunicação Comunitária de João Pessoa, de
onde ressurgiu das cinzas a Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária
no Estado da Paraíba. Quero aqui abrir um parêntese para afirmar que essa
Associação parece que voltou às cinzas anteriores, de tão invisível que se
mostra, ou não se mostra.
O que pretende o Fórum Metropolitano de Comunicação Comunitária de João Pessoa? A princípio, dar visibilidade às reivindicações pela democratização das comunicações e por uma imprensa menos safada. A República está tremebunda (desculpem o termo, que significa uma coisa que oscila e ao mesmo tempo provoca tremor), a revolução está nas ruas (ou não), é chegada a hora de exigirmos uma imprensa menos venal. E liberdade para as pessoas dizerem o que pensam nos seus jornais, blogs, TVs e rádios comunitárias, com ou sem licença do governo, porque para ser livre não precisa de permissão de quem quer que seja.
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