O compadre Antonio Costta
negociou com a Secretaria de Educação de Pilar e vai, enfim, montar sua Feira
de Literatura em outubro, na terra de José Lins do Rego, seu berço também.
Outro compadre, este morador de Pilar e ativista cultural, o considerado Evanio
Teixeira, enviou carta que passo adiante, sobre o tema.
Sobre o Festival de Letras
de Pilar, é bom que se diga que no ano
passado, eu e um grupo de artistas tínhamos a ideia de se fazer uma feira
literária, objetivando incentivar os artistas locais através da exposição de
suas obras e artes de modo geral. Os artistas locais mantiveram a disposição
para promover o evento, no entanto, esse interesse não foi recíproco por parte
da Secretaria de Cultura, a qual disse não ser possível garantir a logística do
evento.
Agora, finalmente foi
anunciada a Feira. O temor é de que essa louvável iniciativa não seja
extemporânea, não seja focada no momento político que viveremos em outubro,
época do evento. Torço para que seja um evento democratizado entre os diversos
segmentos culturais da nossa cidade. Torço para que não haja elitização e
promoção de determinadas figuras, o que é praxe essa autopromoção. Espero que
os novos e conhecidos artistas como Del Pilar, Rafael, uma promessa na
literatura infanto-juvenil, Xorró, que mesmo não sendo letrado, é referência no
folclore nas terras zelinianas, tenham lugar nessa feira. Por fim, quero mesmo que se abra para todos
essa oportunidade, deixando de lado o velho conceito de que só quem tem cultura
é a elite letrada, e que seja uma Feira de Literatura acessível aos dignos
artistas pilarenses.
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