Meu compadre professor Luiz Antonio é uma
figura cuja sabedoria e impetuosidade, além do compromisso com a verdadeira
educação, o tornam singular e muito benquisto na comunidade escolar da “João
Fagundes de Oliveira”, onde fiz meus primeiros anos escolares. Ele levou seus
alunos para a feira de livros do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, sempre
cordial e amoroso com a moçada.
Meu amigo Giuseppe me confidenciou que Luiz
Antonio gostaria de fazer uma peça de teatro. Como é cadeirante, precisa de um
texto com personagem nessa condição. Lembrei de um espetáculo que vi há muito
tempo, “B em cadeira de rodas”. O patrão, numa cadeira de rodas, não deixa que
o empregado saia de sua casa, usando uma série de empecilhos para isso. O jogo
de poder revela submissão e as velhas dualidades em discussão, como opressor e
oprimido, patrão e empregado. O texto é de Ronaldo Radder. Talvez um dia a
gente monte esse espetáculo.
Voltando ao professor, ele está sempre
rodeado de gente jovem, seus alunos afetuosos.
Citando Pablo Picasso: “É preciso muito tempo
para a pessoa se tornar jovem.” E tem
aquela de Menckel: “Seja legal com suas crianças. Elas é que vão escolher o seu
asilo”. Depois, fechando com Cora Coralina, em homenagem à humildade do meu
professor Luiz Antonio: "O saber a gente aprende com os mestres e com os
livros. A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes."
Tenham um bom domingo, senhoras e senhores, moços e velhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário