sábado, 24 de agosto de 2013

Obrigado, garotada!



2ª Mostra Cultura na Praça Epitácio Pessoa


Ontem em Itabaiana ocorreu a festa da cultura regional, reunindo escolas da 12ª Gerência Regional de Ensino. A Escola João Fagundes de Oliveira montou stand homenageando este humilde Leão, pelo que agradeço publicamente. Do alto dos seus coturnos arrogantes, meu inimigo Maciel Caju acha asneira se perder tempo com personagem tão insignificante igual a este blogueiro, no que disconcordo, conforme diria Sonsinho, por duas singelas razões: primeiro, ao homenagear o velho Fabinho, os estudantes tiveram a oportunidade de se beneficiar com o conhecimento de nossa história recente, porque foram levados a ler meus livros sobre a cultura e as personalidades de Itabaiana; segundamente, ainda no idioma de Sonsinho, o espírito que dominou a mostra foi o de se enfronhar no que temos de mais significativo em matéria de cultura, e isso passa pela história da Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba, antiga Associação Cultural Poeta Zé da Luz que, por acaso, hoje completa 36 anos de fundação.  


Portanto, parabéns à Escola João Fagundes de Oliveira na pessoa de sua diretora Rose Luna, e minhas saudações aos companheiros que comigo fundaram a Sociedade Amigos da Rainha, entre eles meu compadre Zé Ramos, meu irmão Sósthenes Costa, a família Palhano, Osório Cândido, Irene Marinheiro, Carlos e Jandira Lucena, Zenito Oliveira, Agnaldo Santos e mais um rol de companheiros dos quais agora não me recordo, persistentes na ideia de produzir cultura na terra de Sivuca, trabalho que frutificou em muitas mentes e encaminhou valorosos itabaianenses para o campo do pensamento e do conhecimento humano. Cito, de passagem, o ilustre Doutor Romualdo Palhano, talvez o único PhD em teatro na Paraíba formado em Cuba, saído do berço esplêndido do Grupo Experimental de Teatro de Itabaiana, agremiação cênica que hoje sobrevive no Ponto de Cultura cantiga de Ninar.

A Escola Professor Maciel trabalhou a figura do jornalista e desportista Arnaud Costa, que também foi alvo de estudos e homenagens por parte dos alunos e professores. Em nome do meu pai, também agradeço.

Em suprema humilhação, para minha satisfação pessoal, o soberbo poeta Maciel Caju não foi cogitado para ser estudado nas escolas. Por isso, talvez, seu ódio e desgosto por ver a mocidade de minha terra encher a praça para prestigiar os produtos culturais e os artistas genuinamente itabaianenses. 



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