quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Ponto de Cultura faz chamamento aos artistas plásticos para intervenções visuais em sua sede



Casarão onde funciona a sede do Ponto (Foto: Lucas Martins)


O Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, de Itabaiana, acaba de pintar as paredes externas da sede, na Rua Coronel Firmino Rodrigues, nº 107, as quais estão à disposição de grafiteiros para intervenções visuais coloridas com motivos livres, na intenção de criar um diálogo com os visitantes e pessoas que passem em frente ao prédio. “Queremos dar vida para aquele prédio histórico, antigo educandário onde estudou José Lins do Rego”, afirmou Lucas Martins, diretor da Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba, mantenedora do Ponto de Cultura.

 “Queremos que artistas plásticos simbolizem o que representa um Ponto de Cultura como irradiador de manifestações culturais de todas as formas”, disse Fábio Mozart, um dos coordenadores. A entidade está coletando doações de tintas para a execução das intervenções, que serão em forma de voluntariado. “Fazemos um chamamento, por exemplo, aos artistas locais e até mesmo aos estudantes de artes visuais das universidades que desejem deixar sua marca nessa experiência cultural aqui na cidade onde nasceu Oto Cavalcanti, atualmente um dos mais respeitados artistas plásticos em atividade na Europa”, acrescentou Mozart.

Conhecida como arte de rua, o grafite é caracterizado pela manifestação crítica. A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.

O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.

(Tribuna do Vale)

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