Lavra de caulim para indústria de papel e tinta |
Desde há 30 mil anos que pigmentos naturais têm
sido utilizados em pintura. Da areia se tira o pigmento constituinte das
tintas. Ninguém pinta como eu pinto a partir do azul ultramarino compacto e
denso do mais fino acabamento. É inconveniente se falar do cinábrio, da azurite
e da malaquite, materiais de luxo que só podem ser produzidos através da mais
fina areia contrabandeada do rio Nilo ou outro rio famoso qualquer. A azurite é
de cor azul, carbonato básico de cobre, matéria também constituinte das moedas.
A malaquite é verde, como as notas de dólar, tonalidade que representa papel
moeda no mundo todo, a partir da universalização do dinheiro americano.
Pergunta o meu leitor, indaga minha leitora: o
que diabo tem esse blogueiro hoje falando dessas coisas sem nexo, sobre
pintura? Não sendo eu pintor, quero aqui mandar meu abraço para Antonio Costta,
um artista plástico em toda sua potência. Pois é, Antonio Costta utiliza o
ocre, óxido de ferro de cor amarela, castanha ou vermelha, para pintar seus
quadros secos como os rios nordestinos, fortes e iluminados por essa luz
exuberante.
Pois é.
Por nada não. Apenas para afirmar que a Toca é cultura e informação. Por
exemplo, o caulim. É um minério utilizado na fabricação de tintas, cerâmicas,
papeis e outros materiais. Você cavando alguns metros na areia, vai encontrar
caulim nas margens dos rios. Vale muito dinheiro.
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