sexta-feira, 29 de agosto de 2014

MINISTRA DA CULTURA DIZ QUE PONTOS DE CULTURA DEVEM CAMINHAR COM SEUS PRÓPRIOS PÉS


É hora de avaliação, auto critica e mudança de rumos no MinC.
A Ministra da Cultura Marta Suplicy demonstra mais uma vez que não entende nada do Programa Cultura Viva. Quando ela falou, ontem,em Brasília no ato inicial do processo de regulamentação da Lei Cultura Viva, expõe a seguinte tese:
Que um Ponto de Cultura para dar certo mesmo, ser de verdade, ele tem que ser chancela do Estado e voar com as próprias pernas. Isso quer dizer: sem financiamento do Estado. E, ainda, que agora as Incubadoras Criativas feitas juntas com o Sistema S, vão dar estas condições para se profissionalizarem e se tornarem sustentáveis.
Isto é de uma incompetência, um descaso intelectual e uma reafirmação da euro arrogância da Ministra, que não podemos mais aceitar! É muito relaxo politico da nossa parte escutar isso do governo federal e ficarmos passíveis; quietos!
Então aqui vai, Ministra, alguns pontos sobre gestão pública, cultura e economia:
- Não são os Pontos de Cultura que precisam do Estado é o Estado que precisa dos Pontos de Cultura.
- O Sistema S opera 14 bilhões de recursos públicos em renúncia fiscal na fonte. Dez vezes mais que seus sócios e proprietários da Lei Rouanet. Pergunta se eles querem "voar com as próprias pernas" . Aproveite e pergunte aos Bancos; ao Agronegócio e à Midia Comercial se eles querem "voar com as próprias pernas" sem recursos do Estado!
- Aplique esta sua formula em sua própria gestão que diminui em 600 % o orçamento do Ministério.
- Pegue todas as ações que um Ponto de Cultura faz e peça para um técnico dizer quanto custaria para o Ministério.
- Veja a sustentabilidade de lastro cultural,social, afetivo, territorial que um ponto de Cultura tem e compare com qualquer aparelho cultural do MinC e Sistema S. E claro compare os números.
Ministra, o tempo foi dado, seguramos as críticas externas, sugerimos ou tentamos, melhor dizendo dialogar com você. Mas o fato é que o Programa Cultura Viva foi desidratado financeiramente e conceitualmente. É hora de avaliação, auto crítica e mudança de rumos no MinC.
Marcelo das Histórias
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Celio Turino, fez uma revolução pacífica, amorosa e transformadora no MinC a frente dos programas que apoiaram a implantação e manutenção dos pontos de cultura, atualmente tudo parado, uma burocratização absurda e excessiva, a questão das prestações de contas que a atual gestão só dificulta, prejudicando atividades, interferindo na continuidade de ações, etc. Lamentável tudo isso. Os pontos de cultura e seus representantes tratados sem nenhuma atenção e vontade de buscar soluções para suas dificuldades. – Fábio Viana


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