Sobre o livro ARTISTAS DE ITABAIANA, de Fábio Mozart
“Não existe história sem um passado. Esquecer aqueles que fizeram história no passado é atropelar o curso natural da cultura e de um legado, para fazer existir aqueles que não têm história, mas que se sobrepõem apenas, tão somente naqueles que o fizeram. É difícil encontrar autores que se propõem a fazer um relato honesto e digno de ser chamado historiador. Mas existem as provas, as manchetes, as revistas o encanto da voz, que encantava a todos que a ouviam. Estou falando de minha tia Bernadete Galvão, Cantora de Jazz em Itabaiana, que alegrava a todos nas retretas do famoso Coreto de Itabaiana e inúmeros carnavais, viajava constantemente e fez história inesquecível. Ela cantava em Rádio.
“Não existe história sem um passado. Esquecer aqueles que fizeram história no passado é atropelar o curso natural da cultura e de um legado, para fazer existir aqueles que não têm história, mas que se sobrepõem apenas, tão somente naqueles que o fizeram. É difícil encontrar autores que se propõem a fazer um relato honesto e digno de ser chamado historiador. Mas existem as provas, as manchetes, as revistas o encanto da voz, que encantava a todos que a ouviam. Estou falando de minha tia Bernadete Galvão, Cantora de Jazz em Itabaiana, que alegrava a todos nas retretas do famoso Coreto de Itabaiana e inúmeros carnavais, viajava constantemente e fez história inesquecível. Ela cantava em Rádio.
Eu nunca ouvi falar que Fernando Barros era violinista e sim violonista. Ele tocava violão e era sempre acompanhado pela minha mãe no violino. Na realidade quem tocava violino na cidade de Itabaiana era minha mãe Jovete Galvão, por sinal citada apenas como senhora Galvão no livro e meu avô que não só tocava violino, mas todos os instrumentos de uma orquestra, além de regente, José Galvão.
Mas infelizmente no livro de Fábio Mozart " Artistas de Itabaiana" ficaram de fora, extirpados, vituperados, mas não esquecidos na memória viva da cidade que viveram e se dedicaram, Itabaiana-Pb.
Parabéns! ao autor... (Zuleide Galvão)”
Cara Zuleide:
Obrigado por ler o livro e tecer
suas críticas, que passo a responder porque você merece, na qualidade de pessoa
inteligente e interessada na história de sua cidade natal.
Eu
já expliquei aqui, mas volto a comunicar como foi organizado esse livro.
Comecei as pesquisas em 2011, catalogando biografias
de artistas e escritores nascidos em Itabaiana ou radicados na terra de Zé da
Luz desde criança. Como se trata de um trabalho voluntário em resgate da
memória de um povo, eu não dispunha de recursos para aprofundar as pesquisas,
mesmo assim consegui reunir cerca de 90 biografias. Durante o processo de
captação e redação das biografias, espalhei convocatória nas redes sociais e
aqui neste blog, pedindo aos itabaianenses que quisessem colaborar, que
enviassem notícias de artistas locais para constar no rol dos biografados.
“Faço outro veemente apelo para que as pessoas possam colaborar com informações
sobre a personalidade a ser lembrada”, repetia eu nas mensagens. Muitos nomes
importantes estão de fora, porque não consegui os dados e fotos.
Em outubro de 2013, entreguei
os originais do meu livro “Artistas de Itabaiana” ao pessoal da revisão e
diagramação da Editora Imprell. O livro sairia em novembro. Ocorre que os
originais foram deletados por problemas técnicos, fiquei sem nenhum registro,
tive que recomeçar tudo. Nesse processo, foram extraviadas diversas páginas com
as biografias de artistas como Vladimir Carvalho, o mais importante
documentarista do Brasil, nascido em Itabaiana. Fazer um livro sobre artistas
de Itabaiana e não citar Vladimir Carvalho é como falar de futebol sem nomear
Pelé. Infelizmente foi o que ocorreu, tive que lançar a obra em julho de 2014,
mesmo sem os arquivos que não puderam ser recuperados.
Peço desculpas a você por não
citar os artistas de sua família, prometendo corrigir a falha em futura segunda
edição da obra.
Outra: não me considero
historiador, que é a pessoa estudiosa das experiências humanas ao longo do
tempo. Sou apenas um humilde cronista de minha província.
Com o apreço de
Fábio Mozart
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