“O Livro é
importante. Ler é bom, e quanto mais melhor.
Escrever é importante, e mais ainda: é fácil, e divertidíssimo.” –
Bráulio Tavares
Acabei de ler A
PELEJA DE BRAULIO TAVARES, O RAIO DA SILIBRINA, COM ASTIER BASÍLIO, O
ARQUI-POETA DAS BORBOREMAS, um cordel com 88 páginas, o maior cordel do mundo em
quantidade de páginas e, talvez, pela qualidade do texto desses dois poetas.
Bráulio Tavares é poeta,
autor de ficção científica, colunista de jornal, compositor, intérprete,
teatrólogo, diretor, roteirista de espetáculos musicais e cinema, pesquisador
da cultura popular.
Nasceu em Campina
Grande, na Paraíba. Já ouviu “Caldeirão dos mitos”, música gravada por Elba
Ramalho? É dele. Um cara multifacetário, um paraibano genial.
Sobre cultura
popular: “Não vou definir "cultura
popular"; isso é uma empreitada meio labiríntica. Eu admiro o modo
como algumas pessoas (ricas, pobres, eruditas, analfabetas, não importa)
produzem coisas criativas com uma certa economia de recursos. Gosto de
coisas que são inventivas dentro de seus próprios limites, mesmo que tenham
defeitos, que tenham uma certa rusticidade de expressão. Gosto de músicos
de rua, de atores mambembes, de fabricantes de brinquedos rústicos com madeira
e lata, de pintores de "lameiros" de caminhão, de glosadores e
aboiadores. Não vou comparar isso com a obra de Mozart, de Picasso, ou de
outros figurões. É outra coisa. Agora -- dentro deste universo, tem
duas coisas que eu me dei o trabalho de ler, de pesquisar, de absorver, de
conviver com quem as pratica: a Literatura de Cordel e a Cantoria de Viola.”
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