A profissão de jornalista é uma arte,
uma atividade intelectual que não deve ser restrita a um diploma. Este foi o
entendimento do Supremo Tribunal Federal que derrubou no Brasil a necessidade
de diploma para o exercício jornalístico ao julgar a inconstitucionalidade do
Decreto-Lei nº 972/69, da época dos militares.
A obrigatoriedade do diploma para
exercer jornalismo foi imposição da Ditadura Militar, na ânsia de controlar o
pensamento da Nação. Escrever é uma arte, assim como informar, investigar,
divulgar e opinar, independente de diploma.
Eu sou jornalista desde 1970, portanto
faz 44 anos que mexo com informação. Naquele ano, editei meu primeiro jornal,
o “Jornal Alvorada”.
Atualmente, atualizo quatro blogs na
internet diariamente: um de notícias gerais da região de Itabaiana, um com
temática de comunicação comunitária, outro do Ponto de Cultura e este, minha
Toca do Leão. Uma pena e uma lástima que o Sindicato dos Jornalistas da Paraíba
não me quis nos seus quadros porque não tenho diploma. Sinto muito por eles,
que deixam de contar como associado o jornalista mais maluco do pedaço. Sim,
porque eu me considero um fenômeno. Eu sou um camarada que provoco o fato e
depois divulgo em forma de notícia. Tem aquele jornalista do “Jornal do Poste”,
parece que é de Minas, que todo dia redigia seu jornal e colava nos postes da
cidade. Quando não havia nenhum fato jornalisticamente interessante, ele
criava, isso é, ele mesmo era a notícia ou provocava uma ação que merecesse
manchete.
Com essa tal de rede social, fica fácil
pegar entrevistas, filtrar boatos e montar notícias frescas, conteúdos
originais que só você tem. Ainda mais numa região onde o fazer jornalístico
ainda é incipiente, a turma apenas copia e cola ou redige notinhas toscas
repletas de erros e jornalisticamente capengas. Não tem nem como copiar dos
colegas, que eles já copiam de outras fontes.
Eu peço liçença para escrever este texto de Rubem Alves,pois acho que tem tudo a ver com o que o senhor acaba de escrever.
ResponderExcluir'A vocação nasce com a gente.Misteriosamente.Ela é o nosso caso de amor
com algo que se faz .A diferença entre quem trabalha por profissão e quem
trabalha por vocação: o primeiro trabalha pelo ganho,o segundo seria capaz
de pagar para poder fazer o seu trabalho.
Trabalha como quem faz amor,como quem brinca."
Meu amigo Fábio é um grande jornalista, diga-se de passagem!
ResponderExcluirUma figura ímpar, antenada com o presente e construtora de um futuro que vislumbra melhor para a humanidade!