Idalmo recitando Augusto dos Anjos |
Na última sexta-feira, dia 15, recepcionamos meu compadre Idalmo da Silva, sua irmã Isa Arroxelas
e o poeta cordelista Erinaldo Melo. Idalmo foi lançar seu livreto
“Augusto dos Anjos por Augusto dos Anjos” na cidade Itabaiana do Norte, onde
também ocorreu a entrega de diploma de honra ao mérito para a vereadora Márcia
Andréa Ribeiro (in memoriam) e para o professor Severino Lourenço.
Idalmo explicou porque Augusto dos Anjos não deve ser considerado o
“poeta da morte”, deu breves sinais para clarear antigas histórias suas como
professor revolucionário em Itabaiana, nas décadas 70/80, declamou alguns
poemas e contou sobre suas raízes na terra de Zé da Luz, onde casou e descasou.
E mais não disse o declarante, nem lhe foi perguntado.
As 29 pessoas que compareceram ao evento assistiram ao documentário
“Transubstancial”, de Torquato Neto, uma visão existencialista da obra do
poeta Augusto dos Anjos a partir de fragmentos de seus poemas.
Meu ilustre compadre Efigênio Moura esteve por lá, me presentou com seu
livro “Santana do Congo” que vou ler nesse final de semana. Com personalidade e
talento, ele vem escrevendo algumas obras primas em romances que tratam da
identidade regional de sua terra, o cariri paraibano. Vai dar o que falar daqui
a alguns anos. Por enquanto, dá palestras sobre sua obra, que caiu até no
vestibular deste ano. Em Itabaiana, Efigênio montou sua banca de palestrante,
onde apareceram quatro gatos pingados. Nas outras localidades por onde anda,
fala para trezentas pessoas em média. Moral da história: por aqui ninguém está interessado
em literatura, nem mesmo caindo no vestibular.
Agenor Otávio, Idalmo, Gilberlan, eu e o professor Severino Lourenço |
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