Dia 30 do corrente mês de novembro, um sábado, Ingá se mobiliza para
comemorar o aniversário de Vavá da Luz, secretário de turismo da Prefeitura,
blogueiro, comedor de cobra e
cabra altamente arretado. Neste dia, fazendo parte das bebemorações natalícias de
Vavá,estarei lançando “A Guerra de Princesa” naquelas plagas. Vavá já disse que
só entra na festa dele quem comprar o livro. Quem não comprar vai ficar
espiando de longe, vendo com os olhos e lambendo com a testa. (Tião Lucena)
Aviso à praça: aceito todo tipo de
pão, menos o tal de panetone. Um fim de ano desses, padeiro amigo meu me
presenteou com um pão de natal. Com passas, ameixas, frutas cristalizadas e
azeitonas. Para ser o autêntico pão que o diabo amassou, só faltava vir com uma
bandeirinha da Paraíba ou do Flamengo.
Criticar
o Natal e chamar o Papai Noel de velhinho pedófilo é besteira. Quero mesmo é
explodir a coisa toda, detonar o sistema escroto da mercantilização dessas
datas cristãs.
Recebi a notícia de que Trajano
havia saído do jogo. Trajano foi colega
ferroviário e técnico do meu time Canteiro, que eu tomava conta em Mari. Meu
compadre Trajano amava o futebol. Depois, teve um AVC, sua vida ficou mais
vazia do que a estante de troféus do meu time. Um abraço pra tu, compadre.
Valeu pela convivência.
Vou
contar uma história engraçada de Trajano. Ele era chefe da estação de trens num
sítio perdido entre Sapé e Santa Rita. Veio a greve dos ferroviários, Trajano
aderiu na hora. Eu era do Sindicato. Um sacana que trabalhava conosco queria
furar a greve. A gente amarrou o escroto num poste pra ele não licenciar os
trens.
Ameba encontrou sua antiga mulher.
Estava mais bonita. Parecia feliz. “Tenho a impressão que toda mulher que me dá
um pé na bunda se sente feliz e realizada”, disse ele.
“Eu
acho que gostava dela”, pensou Ameba, para arrematar: “amar é fazer amor e,
quando acabar, não ter vontade de dar um soco na cara da parceira”.
Frase que eu queria ter escrito:
“Entrei no meu quarto, a solidão estava na cama lendo Dostoiévski.” É de um
cara que esqueci o nome, num desses blogs pretenciosos.
UFPB
tem campanha pra mudar o nome de João Pessoa. E os generais da ditadura, ficam
onde estão?
Terça-feira, dia 11 de novembro,
não saia de casa com seu carro para o centro de João Pessoa. Vai ter
manifestação dos alternativos que prometem parar geral o trânsito.
Ricardo
Coutinho vai assinar ordem de serviço para botar elevador no Alto do Major
Nonato em Itabaiana. Sim, e botar lenha encanada. Você abre a torneira e já cai
a madeira.
Dilma libera migração de rádio AM
para FM. Quem sabe agora Cardivando de Oliveira, o decano das AMs, possa também
comprar seu avião, como fez o “mala” Fabiano Gomes que chegou em João Pessoa,
vindo de Cajazeiras, puxando uma cachorra e hoje ostenta riqueza e poder.
Prefeito
de Mari quer mudar lei federal para controlar rádio comunitária. Tem gente que
pensa que o céu é perto e cu de calango é arma de fogo.
Comandante da PM é assaltado na
orla, em Salvador. Será que ele chamou a polícia?
Abri
uma editora para publicar livros de poesia. Recebi alguns trabalhos, todos
horríveis. Ninguém se interessa por poesia, os poucos que escrevem alguma
coisa, não dominam a arte de poetar. Desconfio que minha editora vai morrer
virgem.
Paraíba tem 115 km de rodovias
estaduais em péssimo estado, diz Confederação Nacional dos Transportes. Não
faltam ordens de serviço. O que falta mesmo é começarem as obras.
Para
o governador e seus jornalistas, a Paraíba é a oitava maravilha do mundo
moderno.
Escrito em cartaz que botaram na
porta do Congresso Nacional: “Este espaço é desaconselhável a menores de 21
anos, porque é onde trabalham nossos representantes políticos e pode causar
deficiência moral. São quengas disfarçadas de homens públicos. Oportunistas que
se aproveitam de tudo e roubam sem punição.”
Preocupada
com o namoro do filho, a mulher de Maciel Caju diz para o marido:
-
Você tem que conversar com nosso filho e avisar pra ele não se casar com aquela
bruxa!
-
Eu não! - recusa-se Caju - Quando foi a minha vez ninguém
me
avisou…
O
pobre ainda está no hospital, com traumatismo generalizado.
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