Eu, Jacinto Moreno, Chico Tadeu, Ricardo Alves e Marcos Veloso na primeira reunião para a montagem da peça "Mari, Araçá e outras árvores do paraíso". |
Neste
domingo, dia 17 de maio, o Coletivo Dramático de Mari e Grupo Experimental de
Teatro de Itabaiana iniciaram a primeira fase do projeto Araçá, que consiste no
estudo e montagem da peça “Mari, Araçá e outras árvores do paraíso”, de minha
autoria, e produção de DVD com os dois grupos. O projeto tem a chancela do
Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos – FIC, da Secretaria de Cultura
do Estado da Paraíba.
É a
primeira oportunidade em que os dois grupos amadores juntarão forças para
produzir um espetáculo. Acredito piamente que vai dar samba, baião e xote. O
grupo é composto por bons atores amadores, sob a direção do veterano Marcos
Veloso. Se tudo der certo, no início de agosto a turma sobe aos palcos das
escolas públicas de Mari, mostrando a história da cidade, seus vultos ilustres
e seus episódios marcantes. Os amigos se reagruparam para promover um
intercâmbio entre dois grupos teatrais amadores, de Mari e Itabaiana, e eu com
orgulho volto à terra onde morei por doze anos para ajudar no projeto.
A
galera conta com a ajuda de Manoel Pedro, Assessor de Comunicação da Prefeitura
local, que está dando uma forcinha no rango do elenco. É que o projeto não
contempla verba para alimentação e passar o dia ensaiando sem comer nem uma
perna de galinha é negócio pra faquir.
De Mari,
reencontro Ozaneide, Chico Tadeu, Silvano Silva e Ricardo Alves, do Codrama,
grupo que ajudei a fundar em 1988. É um povo de personalidade, mas tudo viciado
em Fabinho. Se eu não estiver por perto, ninguém se mexe. Desde a minha
diáspora, em 2000, o grupo não produziu nada. Depois de quinze anos, afinal,
retorno pra reintroduzir a galera no mundo cênico. Além de pessoas dedicadas,
são amigos de primeira linha.
Em
Itabaiana, onde mantemos o Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, a vida ta difícil.
Estamos sem espaço físico, fomos despejados de nossa sede, encontramos um
galpão abandonado, mas precisamos de ajuda oficial para restaurar. O prefeito
prometeu mão-de-obra, mas até agora, só sorrisos.
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