segunda-feira, 18 de maio de 2015

Foi dada a largada para o projeto Araçá

Eu, Jacinto Moreno, Chico Tadeu, Ricardo Alves e Marcos Veloso na primeira reunião para a montagem da peça "Mari, Araçá e outras árvores do paraíso". 

Neste domingo, dia 17 de maio, o Coletivo Dramático de Mari e Grupo Experimental de Teatro de Itabaiana iniciaram a primeira fase do projeto Araçá, que consiste no estudo e montagem da peça “Mari, Araçá e outras árvores do paraíso”, de minha autoria, e produção de DVD com os dois grupos. O projeto tem a chancela do Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos – FIC, da Secretaria de Cultura do Estado da Paraíba.

É a primeira oportunidade em que os dois grupos amadores juntarão forças para produzir um espetáculo. Acredito piamente que vai dar samba, baião e xote. O grupo é composto por bons atores amadores, sob a direção do veterano Marcos Veloso. Se tudo der certo, no início de agosto a turma sobe aos palcos das escolas públicas de Mari, mostrando a história da cidade, seus vultos ilustres e seus episódios marcantes. Os amigos se reagruparam para promover um intercâmbio entre dois grupos teatrais amadores, de Mari e Itabaiana, e eu com orgulho volto à terra onde morei por doze anos para ajudar no projeto.

A galera conta com a ajuda de Manoel Pedro, Assessor de Comunicação da Prefeitura local, que está dando uma forcinha no rango do elenco. É que o projeto não contempla verba para alimentação e passar o dia ensaiando sem comer nem uma perna de galinha é negócio pra faquir.

De Mari, reencontro Ozaneide, Chico Tadeu, Silvano Silva e Ricardo Alves, do Codrama, grupo que ajudei a fundar em 1988. É um povo de personalidade, mas tudo viciado em Fabinho. Se eu não estiver por perto, ninguém se mexe. Desde a minha diáspora, em 2000, o grupo não produziu nada. Depois de quinze anos, afinal, retorno pra reintroduzir a galera no mundo cênico. Além de pessoas dedicadas, são amigos de primeira linha.


Em Itabaiana, onde mantemos o Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, a vida ta difícil. Estamos sem espaço físico, fomos despejados de nossa sede, encontramos um galpão abandonado, mas precisamos de ajuda oficial para restaurar. O prefeito prometeu mão-de-obra, mas até agora, só sorrisos. 

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