segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Seu Ciço agradece os cinco mil votos espontâneos

"Quebrei o mito do político bonzinho que dá com uma mão e rouba com as duas, certamente fui punido por isto, pouco importa, não vim só para agradar - Me pediram de tudo nesta eleição e eu tive que negar: dois pneuzim pro chevete, botar crédito em celular, um frasquin com 10 caxete, um kimono pra lutar, um bujão pra cozinhar, um cantim para morar, passagem pra viajar, umas lapadas de cana e cerveja pra lavar, uma rede pra dormir, apragata pra calçar, um cd pra escutar, uma calça pra vestir, um cigarrim pra fumar, uma latinha de leite pra criança não chorar, um terno de futebol e um a bola pra jogar, uma boneca de pano mode a menina brincar, um remédio pro nariz parar logo de espirrar, uma cadeira de rodas pro deficiente andar, conta de luz atrasada, trinta conto pra votar, um caminhão de mudança de Catolé pro Ingá, gasolina para a moto, um tablet pra navegar, uma geladeira usada, uma máquina de lavar, um enxoval de cetim para o bebê batizar, um pasto para rangar, carteira de motorista para analfabeto andar, a coberta de uma casa, um óculos para enxergar, um lençol pra se cobrir e uma cama pra deitar, ser padim de casamento e o casal presentear. 

Na vida de candidato tem que rir pra não chorar, Tudo isso minha gente por voto se quer trocar. Lamento caro eleitor, se vou lhe desapontar, a minha candidatura não é para ser sua mãe nem é pra lhe sustentar, sou um candidato liso, tô puxando uma cachorra, procure quem possa dar tanta coisa nessa porra."

Ciço Filho

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