Antonio
Costta compartilha seu cordel “A moça do coreto”, reafirmando seu compromisso
com a poesia popular nordestina da melhor qualidade, em momento de louvor a um
patrimônio histórico que é o símbolo de nossas tradições culturais, o
centenário coreto da Praça Manoel Joaquim de Carvalho, na nossa Itabaiana do
Norte.
Humanamente
bela no seu romantismo singelo e verdadeiro, a narrativa cordelesca de Antonio
Costta configura-se como uma mostra simples e essencial da poética
nordestina. A paixão de Costta pela
poesia concede-lhe vôo desse tipo, saindo do alto nível de inspiração e do
dizer erudito para sobrevoar séculos de humanidade representada pela arte da
literatura de cordel.
Vou
fundar a Academia Itabaianense de Literatura de Cordel, onde Costta certamente
ocupará seu espaço, mesmo porque o poeta de Pilar saber exatamente que aqui, em
Itabaiana do Norte, é onde ele é mais poeta, porque foi o lugar onde domou o
imaginário universal da poesia nos currais do jogo de palavras regionais, no
reflexo de Zé da Luz e Manoel Xudu.
Já
marcamos para o dia 20 de dezembro a instalação dessa Academia, com lançamento
do livro do meu compadre Tião Lucena e cantoria dos repentistas Heleno
Alexandre, de Sapé, e Biu Salvino, de Itabaiana, os dois membros natos dessa
entidade. Tudo pelo renascimento e respeito à literatura de cordel, que tem no
vate Sander Lee um dos seus ícones itabaianenses, celebrando a alegria e o
encanto das palavras como quem peneira ouro diante do sol.
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