Pela via da internet, travo
diálogo com meus compadres e comadres poetas pelo mundo afora. Verso vai, verso
vem, surgiu a ideia de fundar a Academia Paraibana de Literatura de Cordel, com
a intenção de reunir as pessoas que praticam essa arte, de modo que já surgem
nomes como os poetas Sander Lee, Antonio Costa, Josafá de Orós, Orlando Otávio,
Heleno Alexandre de Sapé e mais alguns, quantidade razoável de poetas
cordelescos para a gente dar o pontapé inicial nesse jogo de exaltação da
poesia popular.
Os deuses da poesia estão nos
dando inspiração para a empreitada em glosas e temas. Hoje, ao abrir minha
página na internet, dou de cara com esse painel do meu amigo Antonio Costta, em plena campanha para me eleger presidente da
futura Academia dos poetas de gabinete, como se diz no meio. Agradecido pelo
empenho tão luxuoso de pessoa da estirpe do poeta Costta, entretanto passo o
cargo para meu compadre Sander Lee, irmão de religião do mestre Antonio, porque
ele ocupará a Cadeira nº 1 da Academia, cujo patrono é o poeta repentista Manoel
Xudu, e pela tradição, esse poeta será aclamado Presidente dos “imortais” do
cordel paraibano.
Agradeço a simpatia
Do poeta Antonio Costta
Mas, à minha revelia,
Já tem tradição imposta
Que o chefe da Academia
É o primeiro da mostra
É Sander Lee na chefia
Portanto, pela proposta.
Nesse a turma confia
No talento a gente aposta.
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