quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Prenderam a ambulância e o paciente encontra-se foragido



A Ambulância do Hospital Regional de Itabaiana do Norte ainda está presa na Polícia Rodoviária Federal. Foi detida para averiguações, como se diz no jargão policial. Estava sem documentação em dia, entre outras ilicitudes. A ambulância pertence ao Governo do Estado da Paraíba. Quem você acha que deveria estar preso no lugar da ambulância? O Secretário de  Saúde do Estado? O Governador?

Meu amiguinho Sonsinho levou um tabefe de uma moça balconista, por pura estupidez. Da parte dele, que fique claro. É que Sonsinho é muito sincero, além de ter um QI de galinha de granja. Foi passando numa loja de roupas femininas, tava lá o cartaz: “Não trocamos roupas íntimas”. Daí que Sonsinho dirigiu-se à vendedora:

--- Oxente, vocês são porcas mesmo, né? Desde quando não trocam a calcinha?

Levou um tapa-olho pra deixar de ser burro e inconveniente.

A piada não tem nada a ver com a ambulância. Entrou aqui para ilustrar a falta de senso, necedade e estupidez do poder público neste país. Imaginem vocês que a ex-prefeita dona Dida não quis assinar o pacto de Desenvolvimento Social proposto pelo Governo do Estado, porque não queria, talvez, se envolver com a política do senhor Ricardo Coutinho. Resultado: deixou a população sem ambulância, porque esse equipamento só está sendo distribuído nas cidades que rezam pela cartilha do atual mandatário da Paraíba.

Entrou o atual prefeito, senhor Antonio Carlos Melo Júnior, e logo viu que a cidade precisava de uma ambulância. Ou não viu, não sei. Só sei que, em vez de comprar uma, mandou botar na lei orçamentária o valor de R$ 150 mil reais para cuidar da sua própria casa. Priorizou a manutenção da “residência oficial” em detrimento da aquisição, por exemplo, de uma ambulância que custa R$ 125 mil, toda equipada. Ainda sobrava dinheiro para reformar as creches, que estão caindo aos pedaços, todas fechadas.


Agora me digam: não seria melhor um doido como Sonsinho dirigindo a coisa pública? 

Itabaiana: creche em ruínas

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