Dia 31 de janeiro tem troca-troca de livros no
Ponto de Cultura Cantiga de Ninar
As pessoas mais velhas de
Itabaiana lembram da feira de gibis que acontecia todas as noites em frente ao
cinema Ideal. Os garotos levavam suas revistas já lidas para serem trocadas por
outras. Assim, acontecia um sistema de escambo que facilitava e estimulava o
acesso às revistas em quadrinho que eram muito apreciadas pela juventude.
O Ponto de Cultura Cantiga de
Ninar quer realizar uma feira de trocas de livros (incluindo quadrinhos e
literatura de cordel), onde a pessoa leva um livro já lido e troca por outro,
sem gastar nada. Você leva um livro em bom estado, entrega e escolhe outro. É
uma promoção da Biblioteca Comunitária Jornalista Arnaud Costa, do Ponto de
Cultura.
Tem
aquele livro que você já leu, ou não quer mais. Leva e troca por outro
diferente. Livro novo ou usado, em bom estado. Não aceitamos livros didáticos
ou técnicos.
A
primeira ação está marcada para o dia 31 de janeiro, uma sexta-feira, a partir
de 8 horas na sede do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, das 8h às 12h e das 14h às 18h,
na rua Coronel Firmino Rodrigues, 107.
Coisas assim é como dizia a propaganda que falava do uso do primeiro sutiã pelas mulheres, nunca se esquece. Não me lembro quando usei a primeira cueca, mas lembro quando deixei de usar calça curta para usar a comprida, que hoje desprezo retornando a curta, atualmente chamada de bermuda.
ResponderExcluirFui um participante atuante nas trocas de gibis. Como gostava daquela leitura e a grana era curta para comprar todas revistas, o troca x troca na frente do cine ideal era a única alternativa de ampliar a leitura. Fazia isso diariamente e nem suspeitava que era cultura.
Duas outras coisas prazerosa que recordo sobre leitura quando criança e adolescente foram o preenchimento dos álbuns de figurinhas, e um grupo de leitura que eu, Emir, Erlie Amorim e outros mantemos baseado no seguinte.
Comprávamos um livro, todos liam e depois nos reuníamos para expor o entendimento de cada um e discutir em conjunto a mensagem do autor. Grandes Best Seller li na época e nunca precisei reler, pois a referida forma de leitura me fez memorizar ate hoje.
Eu era feliz e não sabia.
Orlando Araujo