Meu senhor, minha senhora
minha criança, meu vagalume
o futuro não quer mais estrume
o futuro quer falar agora!
Agora, todas as esperanças!
Agora tudo o que ficou para traz
e que nunca deixou de ser...
Porque o futuro sempre esteve presente
embora inocentemente...
Nenhum amigo se fez tão antigo,
nenhum grito ecoou tão perto,
nenhum desejo se fez tão jardim...
Meu senhor, minha senhora,
é chegada a hora de dizer
agora.
Antonio
Costa (1990)
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