Compadre velho Edglês Gonchá ganhou prêmio de melhor ator no Festival
Farinha com Cinema, em Patos. A indiscutível estadualização do talento desse
caboclo que vai virar federalização já já. Guardem bem o nome desse cara
perseverante e talentoso.
Hipocondríaco não bebe cerveja, faz
tratamento com gelo via oral.
Só entro no Mcdonalds no dia em que tiver caldo de cana e pão doce.
“Amiga Preciosa, esse aquecimento
global é tudo culpa do seu fogo no rabo.” – Maciel Caju, o misógino.
Botei as coordenadas de minha casa no GPS, fui parar no Bar de Zé...
Tenho dito que todo ingrato é mau
caráter. E é! O ingrato é monstro: não olha para o retrovisor da vida e só
pensa em si.
E pra você, canalha, que anda me ameaçando: se eu tivesse medo de cara
feia não comia cabeça de porco!
E pra você, madame falsa que se acha
sabidona, seu chá ta se coando...
As doidices de Sonsinho: “são seis horas no horário de verão e cinco
horas no horário que Jesus deixou.”
Seguinte: o clima ta legal, mas acho
que vou cair fora. Sempre chega a hora de você pegar o boné.
A coluna social repleta de cocô-boys e xixi-girls, além de velhas
porra-loucas e malandros radicais. Povo legal.
Meu déficit de atenção não me deixa
escutar o que a mídia escrota tenta me dizer com sua boca suja de
ressentimento.
“Assalta-se de banco a posto de gasolina. Até hoje, nenhuma livraria foi
assaltada. Total desprestígio da cultura nacional.” – Millôr Fernandes.
“Política é saber a hora de puxar o
gatilho”. Não sei onde li isso.
Não é fácil aceitar a crueldade do tempo e perceber que temos um prazo
curto de validade. Não ando mais com firmeza, não faço mais uma porção de
coisas. Mais limitado do que cheque de funcionário público de terceiro escalão.
E ainda tem gente que pergunta se vou comemorar sessenta anos.
É uma luta fazer esse povo se
levantar. E quando se levanta é pra tomar cachaça, ouvir música merdinha e
torcer por time vagabundo do sul/sudeste.
Hoje é dia de se lastimar. Lembrar de quem você já foi e reconhecer quem
está hoje diante do espelho. Não falo de cabelos brancos ou rugas. Talvez de
energia. A mente pedir e corpo não obedecer. Ou pior: a mente nem se lembrar
mais dos antigos prazeres.
“Eu já tive um gato, mas joguei
fora”, disse tranquilamente o canalha do Ameba.
No fim, o final de sempre numa versão remix. E a morte é punk.
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