Diretoria da Memória Viva |
A comadre Margaret Bandeira foi eleita Presidente
da nossa coirmã, Associação Cultural Memória Viva de Itabaiana. A eleição
ocorreu ontem, 19, e daqui envio minhas congratulações aos que fizeram parte da
chapa aclamada, entre eles meu compadre Artur Anderson.
Esse Artur é um jovem universitário a quem louvo a
competência. Ele mandou um material jornalístico sobre a eleição da Memória
Viva para publicação nos blogs e difusão nas emissoras de rádio. Artur nunca
chegou perto de um livro técnico/teórico de jornalismo, mas é uma criatura
embasada e capacitada para escrever um texto informativo sobre um acontecimento
do qual participou ativamente. Isso sem ter diploma de jornalista. Simples
assim. É como diz João Costa, ator e radialista, ótimo jornalista formado na
UFPB: “jornalismo não é ciência; para ser jornalista, basta saber ler e
escrever, além de ter uma dosezinha de caráter”.
Eu mesmo faço jornal há mais de quarenta anos e
nunca frequentei universidade. Nesses anos todos, leio quase diariamente livros
de direito, psicologia, literatura, história, geografia e o mais que se pode
ler nos facebooks, twitters e outros sítios que se oferecem como leitura na
grande rede de computadores. Não quero estar inserido no mercado, não estou
tomando a vaga de nenhum jornalista diplomado, meus erros, quando os cometo, se
igualam a qualquer outro cometido por gente formada e não põem em risco as
vidas das pessoas nem o bem estar do planeta. Só exijo meu direito de me
expressar, seja aqui nesta Toca, nos meus blogs que atualizo diariamente ou no
meu jornal impresso.
Portanto, Artur Anderson, parabéns pela sua matéria
sobre a eleição do Memória Viva e continue sendo jornalista, toque seu barco de
repórter que o público consumidor de informação não vai protestar, mesmo porque
seu texto é bom, tem qualidade, com ou sem diploma. E deixe o mundo falar,
deixe a rapaziada dos cursos universitários de jornalismo pensar que você não
tem princípios só porque não tem o canudo, porque você tem consciência da
responsabilidade que carrega ao transmitir uma informação.
É possível comprar um diploma, e isso não o torna
jornalista. Louvo, portanto, o repórter autodidata Artur Anderson, como os demais
correspondentes do jornal Tribuna do Vale, meu compadre Evanio Teixeira,
comadre Andrea do Monte de Pilar, Ino Lucas de Juripiranga, Mariah de Pilar e
os demais excelentes repórteres cujo trabalho não desequilibra a qualidade da
imprensa nem mexe com a normalidade institucional. Apenas dá prazer a quem o
faz amadoristicamente, prestando um serviço à comunidade. Porque nenhum
jornalista diplomado vai sair dos seus cuidados na capital para cobrir um
evento comunitário em Pilar, por exemplo, pois não atende aos interesses
capitalistas do seu jornal, rádio ou TV.
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