Normando
Reis com meu livro “Artistas de Itabaiana”, ao lado do videasta Jacinto Moreno
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Estive
na cidade Itabaiana do Norte nesta quinta-feira, 5, para distribuir meu livro
“Artistas de Itabaiana” com os amigos homenageados nesse despretensioso
relatório de nossa rica memória cultural. Passando na cidade São José dos Ramos
com meu compadre Jacinto Moreno, encontrei o ator Normando Reis, um dos
biografados no livro. Foi uma alegria geral o reencontro com o companheiro, com
quem fizemos teatro, cinema e jornal por essas quebradas do mundaréu nos anos
70/80.
Chegando
em Itabaiana, logo na entrada dou de cara com o vereador Semeão Rodrigues, um
sujeito que tem forte afinidade com o Ponto de Cultura Cantiga de Ninar e o
movimento cultural. Foi logo se comprometendo a apresentar na Câmara um projeto
de resolução criando a Frente Parlamentar de Apoio à Cultura, para ser a
interlocução entre os vereadores e a sociedade civil visando promover a
discussão sobre políticas públicas de cultura na terra de Abelardo Jurema,
escritor e Ministro da Justiça no governo João Goulart.
Itabaiana
é uma cidade que abriga cerca de 25 mil habitantes, sendo então, o maior
mercado do comércio da região do vale do Paraíba. Uma cidade média que não tem
uma biblioteca decente. O Ponto de Cultura Cantiga de Ninar luta para manter
sua biblioteca comunitária, mas não temos recursos. O conhecimento pertence a
todos, biblioteca deveria ser um item essencial numa cidade, mas aqui não é.
Meu ativismo cultural me leva a pesquisar na internet sobre arte e cultura, e
foi numa dessas viagens que encontrei o que segue:
“O novo tempo" de Dona Dida vai construir em convênio com o governo
federal, a nova BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL, que ficará por traz do
Telecentro, e será com certeza uma obra de primeiro mundo, com tudo que há de
mais moderno, toda climatizada, com uma ampla sala de leitura, que certamente
será de grande utilidade para os nosso alunos e professores”. Saí zunindo para
Itabaiana, conhecer essa biblioteca. No local, nem o Telecentro funciona,
quanto mais essa obra “de primeiro mundo”. Daí, acho que o cinismo dos nossos
governantes é que é um negócio do outro mundo!
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