Zuleide Galvão é itabaianense |
INCERTEZAS
Zuleide Galvão
Eram estrelas, remanescente, incandescentes,
eram luzes, picantes, fluorescentes,
eram vidas, vividas, talvez,
era começo, passado, tudo ausente.
Era continuar, andar, flutuar,
eram passos, não dados, arrastados,
eram enganos, desenganos, tristezas,
eram olhos firmes, fitados, arrazados.
Eram realidades, que sonhos acalentavam,
eram sonhos, deveras, sonhados,
eram verdades, não acreditadas,
era a cabeça, cabisbaixa, desalentada.
E da raiz fiz a planta florada,
me alimentei com a seiva do amor e do calor,
tornei-me forte, firme, enrijecida e robusta,
e sem querer o meu corpo desabou.
E esta dor que no meu peito causou?
da vida o fosco se revestiu;
fez nascer a esperança, na cor amarelo,
e meu pobre ânimo, desfalecido, desistiu.
Zuleide Galvão
Eram estrelas, remanescente, incandescentes,
eram luzes, picantes, fluorescentes,
eram vidas, vividas, talvez,
era começo, passado, tudo ausente.
Era continuar, andar, flutuar,
eram passos, não dados, arrastados,
eram enganos, desenganos, tristezas,
eram olhos firmes, fitados, arrazados.
Eram realidades, que sonhos acalentavam,
eram sonhos, deveras, sonhados,
eram verdades, não acreditadas,
era a cabeça, cabisbaixa, desalentada.
E da raiz fiz a planta florada,
me alimentei com a seiva do amor e do calor,
tornei-me forte, firme, enrijecida e robusta,
e sem querer o meu corpo desabou.
E esta dor que no meu peito causou?
da vida o fosco se revestiu;
fez nascer a esperança, na cor amarelo,
e meu pobre ânimo, desfalecido, desistiu.
Um belo poema. Na vida tudo que nos causa dor,os desamores, as decepções... E tudo a seu tempo, Devemos esperar que a tempestade passe para que possamos resurgir mais fortes. Parabéns! (Celeste Pessoa)
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