É muita luta pela vida afora, combatendo moinhos de vento e
dando o sangue pra ver florescer a arte nas cabeças e nos dedos de crianças e
jovens com seu violão sonhador e carismático. Assim é meu mano Vital Alves,
parceiro e colega de sonhos. Tanto forçou a “máquina”, dando pinotes aqui e ali
pra sobreviver com suas habilidades, que veio a crise estomacal. Foi tomar soro
no hospital em Pilar, onde atualmente vive. Já está recuperado, meu compadre
Vital.
Pra ele, dedico a poesia de Francisco Gil Messias, a canção da
resistência:
Não importa que os mais espertos
conquistem medalhas e troféus:
Eu continuarei.
Não importa que a força bruta
que ri de Michelângelo
submeta o mundo:
Eu continuarei.
Não importa que façam a vida
não valer a pena
e que as almas todas
se tornem pequenas:
Eu continuarei.
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