sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Um guerreiro convalesce


É muita luta pela vida afora, combatendo moinhos de vento e dando o sangue pra ver florescer a arte nas cabeças e nos dedos de crianças e jovens com seu violão sonhador e carismático. Assim é meu mano Vital Alves, parceiro e colega de sonhos. Tanto forçou a “máquina”, dando pinotes aqui e ali pra sobreviver com suas habilidades, que veio a crise estomacal. Foi tomar soro no hospital em Pilar, onde atualmente vive. Já está recuperado, meu compadre Vital.

Pra ele, dedico a poesia de Francisco Gil Messias, a canção da resistência:
Não importa que os mais espertos
conquistem medalhas e troféus:
Eu continuarei.

Não importa que a força bruta
que ri de Michelângelo
submeta o mundo:
Eu continuarei.

Não importa que façam a vida
não valer a pena
e que as almas todas
se tornem pequenas:

Eu continuarei.

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