sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Trinta dias da gestão Antonio Carlos em Itabaiana


 O folião Antonio Carlos brincando o carnaval no “Nó cego”

Um compadre de Itabaiana, a quem devo preito de amizade constante, pede para fazer breve avaliação dos primeiros trinta dias da gestão do prefeito de sua cidade, que também é minha pátria. Ao meu ver, estamos tendo uma situação de forte impacto no serviço público local, provocada pela irresponsabilidade dos últimos gestores. A Prefeitura ficou reduzida a um campo de guerra de extermínio das mais comezinhas práticas republicanas. Uma geração, ou mais, se perdeu. 

Em uma cidade do interior, o prefeito é o canalizador de todas as áreas que envolvem educação, saúde, geração de renda, cultura e lazer, na luta de todos os dias para articular projetos, buscar recursos, vigiar o cofre para não deixar os gabirus levarem o dinheiro da população e conviver com seus munícipes, dando exemplo, estando presente na alegria e na tristeza. Fomos abandonados pelas ultimas gestões. A reação da sociedade foi mudar. Escolheram Antonio Carlos pela força do seu partido e pelo carisma do rapaz. As contingências políticas e a própria situação da Prefeitura não estão permitindo que o prefeito cumpra de imediato o que prometeu, mas é como ele próprio afirmou: precisa de pelo menos seis meses para arrumar a casa de Noca. 

Amanhã vamos entrevistar Antonio Carlos na Rádio Tabajara a partir das 14 horas. Não iremos falar da situação caótica da cidade nem tocaremos em temas da política provinciana. Mesmo porque o programa é temático sobre cultura e comunicação comunitária. Faremos um debate sem nenhum ranço partidário, sem tocar em assuntos administrativos, porque estaremos falando para a Paraíba e o mundo, pelas ondas potentes da Rádio Tabajara e através de inúmeros sites na internet, além das rádios comunitárias que retransmitem o programa. O tema está vinculado à cultura. Ele vai anunciar o Zé Pereira, tradição do carnaval de Itabaiana. 

Portanto, a palavra de ordem é: não ao enfrentamento político imediato, nesta hora em que alguém assume o leme de uma nau à deriva. Não esquecer que somos passageiros e tripulantes deste mesmo navio cheio de buracos no casco e com o motor rateando.

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