TERAPIA DO ELOGIO
Compadre Fábio,
sei que é chover no molhado
alguém manejar elogios a você pela sua luta incansável pela cultura popular de
nossa Itabaiana, entretanto não me canso de parabenizar você e todos os que
fazem o Ponto de Cultura pela perseverança, luta incansável
e determinação. Você é exemplo de desapego por aplausos
fáceis e bens materiais. Prossiga e sempre terá meu apoio, já pedindo reservar
um exemplar do livro sobre os Artistas de Itabaiana.
Jurandi Pereira
Filho
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“Esse é
o cara”, frase que atualmente o povo identifica um cara do bem. Valdemir, que
para nós itabaianense é simplesmente “Valdo”, é esse cara completo em tudo. Não
tive uma amizade tão de perto com Valdo até porque ele diz que chegou em
Itabaiana em 1958 e eu ainda era criança, assim sendo somos de gerações
vizinhas, mas alcancei um pouco do seu convívio. Valdo é sinônimo de Itabaiana.
Não podemos falar de Vila Nova, Tic-Tac, Itabaiana Clube, carnaval, boemia,
Carretel e de Correio e Telegrafo sem falar de Valdo, então “ Itabaiana é
Valdo” e “Valdo é Itabaiana”.
Disse e repito: apesar de não ter sido aquele amigo de Valdo, dele só tenho
boas lembranças. Vivíamos uma época preconceituosa e cheia de falsos
moralistas. Valdo era superior a tudo aquilo. Amigo para ele era amigo, fosse
rico ou fosse pobre, fosse branco ou fosse negro, fosse uma moça donzela ou
prostituta , fosse boêmio ou não, ele era único e sempre estava com seu sorriso
aberto para todos e com aquela alegria contagiante.
Alguém pode até questionar se digo que não fui tão próximo a ele, porque falo
dele assim? Explico. Sempre que estou reunido com amigos itabaianenses,
rememoramos os eventos e as pessoas, e as referências a Valdo são de muito
carinho e é dentro desse contexto que exponho, portanto é essa a marca
registrada de Valdo.
Não posso terminar sem relatar um fato. Recentemente, estando em João Pessoa,
encontrei Valdo e Dedinha no Manaíra Shopping. O tempo passou e Valdo congelou,
ta o mesmo, jovem, feliz e sorridente como no passado. Eu, que acima disse que
quando ele chegou em Itabaiana eu era criança, hoje sou o velho e ele aquele
jovem.
Orlando Araujo
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