ATÉ O QUE NÃO PRESTA
Caminhei pela vida feito louco
Procurando essa tal felicidade.
Encontrei um pouquinho, muito pouco,
O bastante pra sentir feliz saudade.
Transformei todo ódio em amizade,
Desdenhei da inveja e da mentira,
Fiz em versos de amor a minha lira
Mesmo sendo uma vítima da maldade.
Quero agora viver intensamente,
Sem sofrer ou cansar-me inutilmente
Procurando desfrutar o que me resta
No momento em que meu tempo já se
escoa,
Reconheço que essa vida é tão boa
Que, em si, tem até o que não presta.
Erasmo Souto Camilo
Recife, 14/2/2013
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