CONCURSO RELÂMPAGO DE
POESIA
Pedi para os
compadres e comadres comporem breve poema tendo como inspiração a foto acima.
Os três melhores trabalhos:
Porta de cedro pesada de lembrança
da casa antiga onde vovô morava
com muito milho, feijão, farinha e fava,
com mesa farta de amor e de
bondade.
Estou preso na gaiola da saudade,
recordando o meu tempo de criança.
Carlos
Oliveira
A porta, amiga do meu tempo de menino,
Das fugas/aventuras na cidade
Dela resta o gatilho da saudade
Dos amigos nesse jogo vespertino.
Hoje finda então a mocidade,
Que vontade eu tenho de voltar
E me ponho então a imaginar
Que nas brechas, espiando, só saudade.
Das fugas/aventuras na cidade
Dela resta o gatilho da saudade
Dos amigos nesse jogo vespertino.
Hoje finda então a mocidade,
Que vontade eu tenho de voltar
E me ponho então a imaginar
Que nas brechas, espiando, só saudade.
Ivo
Severo Filho
A parêde, inté tem luxo,
mode qui é rebocada.
Uis tijôlo faiz ais vêiz,
da meia porta arrancada.
Puras brecha iscancarada,
entra in prena madrugada,
no improviso da parêde;
o vento fríi; in açôite,
in quem dróme tôda noite,
incuído in sua rêde...
mode qui é rebocada.
Uis tijôlo faiz ais vêiz,
da meia porta arrancada.
Puras brecha iscancarada,
entra in prena madrugada,
no improviso da parêde;
o vento fríi; in açôite,
in quem dróme tôda noite,
incuído in sua rêde...
Bob
Motta
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