terça-feira, 20 de maio de 2014

Se o Brasil ganhar a Copa, vai ter samba, reggae, maracatu, coco, ciranda e afoxé no Ponto de Cultura (ou não...)

Eu sou um blogueiro que não escondo nada dos meus raros leitores. Chego às raias da irresponsabilidade na especulação em torno da vida alheia e da minha própria. Quem quiser guardar segredo, não repasse a este Leão, que eu divido com o leitor.

Minha caixa postal íntima recebeu mensagem de um grande artista itabaianense, radicado na Parahyba do Norte, nos seguintes termos:

“Olá Fabio, tenho acompanhado suas postagens sobre o Ponto de Cultura Cantiga de Ninar e também compartilhado com amigos músicos aqui em João Pessoa. Estou acompanhando o trabalho autoral de músicas regionais de um amigo e estávamos discutindo como faríamos para cooperar com esse projeto grandioso que é o Cantiga de Ninar. A princípio, pesamos em uma apresentação beneficente, mas, não sei se isso é possível. Queria saber de você se existe essa viabilidade.

Meu pai, seu colega telegrafista Odésio Amorim, está bem e com muita saudade de Itabaiana, o torrão querido. Sempre comentamos seus textos, que são bem-vindos em nossas conversações, e vez ou outra acompanhamos seu programa de rádio.

Sim, o nome do grupo é Guilhardo Lima & Banda. Eles tocam desde samba, a reggae, maracatu, coco, ciranda, afoxé e demais ritmos nordestinos. Poderia ser na segunda quinzena de julho.”

Sostemar Matias.

Sostemar Matias fez parte da primeira formação do grupo musical Mamma Jazz, juntamente com os conterrâneos Adeildo Vieira e Euclides Aguiar. Como compositor, participou da primeira gravação do Mamma Jazz com a música “Nbombon”, parceria com o músico africano de Guiné Bissau Guilherme Semmedo. Foi homenageado em 2004 na IX Mostra de Dança das Escolas Municipais de João Pessoa pela música “Leveza na alma”, interpretada pela brilhante cantora paraibana Gláucia Lima. Participou da coletânea do Sesc/PB com a música “É o coco”, parceria com Guilhardo Lima. 

Atualmente, faz parte da direção do Mamma Jazz, violonista e guitarrista do trabalho musical de Guilhardo Lima e banda, ministra aulas de guitarra e violão e vem aprofundando seus estudos de harmonia e improvisação com o professor Laerte Bandeira (Letinho).

Por uma falha terrível de diagramação, o nome de Sostemar foi excluído do meu livro “Artistas de Itabaiana”, mas deverá constar em uma segunda edição. Isso é uma questão de honra para este autor.

E o samba no Ponto, vai ser ponto de pauta em nossa busca por uma programação que construa e divirta. Quem sabe, rola depois da Copa.


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