Eu sou um blogueiro que não escondo nada dos meus raros
leitores. Chego às raias da irresponsabilidade na especulação em torno da vida
alheia e da minha própria. Quem quiser guardar segredo, não repasse a este
Leão, que eu divido com o leitor.
Minha caixa postal íntima recebeu mensagem de um grande
artista itabaianense, radicado na Parahyba do Norte, nos seguintes termos:
“Olá
Fabio, tenho acompanhado suas postagens sobre o Ponto de Cultura Cantiga de
Ninar e também compartilhado com amigos músicos aqui em João Pessoa. Estou
acompanhando o trabalho autoral de músicas regionais de um amigo e estávamos
discutindo como faríamos para cooperar com esse projeto grandioso que é o
Cantiga de Ninar. A princípio, pesamos em uma apresentação beneficente, mas,
não sei se isso é possível. Queria saber de você se existe essa viabilidade.
Meu
pai, seu colega telegrafista Odésio Amorim, está bem e com muita saudade de
Itabaiana, o torrão querido. Sempre comentamos seus textos, que são bem-vindos
em nossas conversações, e vez ou outra acompanhamos seu programa de rádio.
Sim,
o nome do grupo é Guilhardo Lima & Banda. Eles tocam desde samba, a reggae,
maracatu, coco, ciranda, afoxé e demais ritmos nordestinos. Poderia ser na
segunda quinzena de julho.”
Sostemar
Matias.
Sostemar
Matias fez
parte da primeira formação do grupo musical Mamma Jazz, juntamente com os conterrâneos
Adeildo Vieira e Euclides Aguiar. Como compositor, participou da primeira
gravação do Mamma Jazz com a música “Nbombon”, parceria com o músico africano
de Guiné Bissau Guilherme Semmedo. Foi homenageado em 2004 na IX Mostra de
Dança das Escolas Municipais de João Pessoa pela música “Leveza na alma”,
interpretada pela brilhante cantora paraibana Gláucia Lima. Participou da
coletânea do Sesc/PB com a música “É o coco”, parceria com Guilhardo
Lima.
Atualmente, faz parte
da direção do Mamma Jazz, violonista e guitarrista do trabalho musical de Guilhardo
Lima e banda, ministra aulas de guitarra e violão e vem aprofundando seus
estudos de harmonia e improvisação com o professor Laerte Bandeira (Letinho).
Por uma falha
terrível de diagramação, o nome de Sostemar foi excluído do meu livro “Artistas
de Itabaiana”, mas deverá constar em uma segunda edição. Isso é uma questão de
honra para este autor.
E o samba no Ponto,
vai ser ponto de pauta em nossa busca por uma programação que construa e
divirta. Quem sabe, rola depois da Copa.
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