Frases itabaianenses

 

Hoje, 26 de maio, é dia do aniversário de minha cidade adotiva. Para não repetir velhos chavões, muitos deles de uma hipocrisia digna de lágrimas de jacaré, pesquei algumas frases sobre essa Rainha tão avacalhada nos tempos modernos.

·       “Aqui eu fumo, eu bebo, eu passeio, eu namoro, eu como, eu respiro, eu durmo, eu sou mais eu. Fumar é força de expressão, não fumo não. Mas, a alegria de ser itabaianense não é licença poética, é a verdade de um cabra que tem orgulho desta terra boa, com todos seus defeitos”. – Ed Gonchá (foto), ator de teatro e cinema.

·       “Se Itabaiana fosse boa, o prefeito morava nela.” – João de Pai Véi

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  “Itabaiana é uma benção!” – Um doidinho que vagava pelas ruas, nos anos 80.

·       “Assino na hora, porque esse negócio de ter só um bloco de carnaval em Itabaiana tem que acabar.” – Nino da Sucam no Bar do Carioca, assinando a ficha de filiação no Partido dos Trabalhadores pensando que era para fundar um bloco de carnaval.

“Eu agradeço ao Senhor / pois aqui achei amor / muita paz, muita guarida, /  pois quem chega a Itabaiana /  pra passar uma semana / não quer mais sair na vida!” – Antonio Costta

·       “Itabaiana é meu canto, por isso quero cantar coisas da minha infância, do tempo que vivi por lá.” – Aracílio Araújo, forrozeiro.

·       “Ouvi mais de uma vez alguns itabaianenses dizerem a seguinte frase: ‘Itabaiana já teve tudo, e agora não tem nada’. Acho que não é bem assim... Acho que Itabaiana tem tudo, mas talvez não dê o devido valor ao que possui.” – Mayra Montenegro, atriz, em visita à cidade.

·       “As retiradas mecanizadas de grandes quantidades de areia do leito do rio Paraíba em Itabaiana causam sentimentos de indignação, tristeza e revolta.” – Margaret Bandeira.

·       “Zuza Ferreira foi tudo em Itabaiana: alfaiate, marchante, músico, poeta, jornalista, político, folião, mantenedor da banda e fundador de sociedades beneficentes. Era a própria vida de Itabaiana, que hoje já o esqueceu”. – Sabiniano Maia.

·       “Itabaiana pra mim sãos meus amigos. Portanto, lembro de alguns: Gilvan de Geni, Chico Borracha, Edgar e Ronaldo da Receita, Clovinho, Professor Luiz Paraíba, Joãozito, Josevaldo, Sólon Almeida, Jorge do Detran, Djalma da Sucan, Professor Mendes, Renato de Nô, Nicó já falecido, Professor Cici, Inaldo de Zé Biau, seu Arnaldo Andrade e outros que não citei.” – Agenor Otávio.

·       “Esse povo de Campo Grande em Itabaiana sempre nos surpreende. É celeiro de pessoas com a verve aguçada para a música, letra e artes, com destaque para a família Almeida” – Edna Paiva.

·       “Parabéns a Itabaiana, com os meus aplausos”. - Reginaldo Alves de Araújo, Presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras.

·       “Saído aos catorze anos de Itabaiana, o,Vale do Rio Paraíba ficou tatuado na minha memória, certamente porque nenhuma infância passa impune em uma existência. Em Itabaiana, tracei o roteiro de minha vida.” – Adeildo Vieira

·       “Nasci no mesmo dia do aniversário de minha terra, a pequena Itabaiana. Quando morava lá, tocava o dia todo nas festas dos amigos, comemorando esses dois eventos tão importantes para a humanidade. Pelo menos para o meu universo.” - Severino Dias de Oliveira, o mestre Sivuca. Se vivo fosse Sivuca, estaria completando 83 anos de idade.

·       “Uma cidade sem memória é uma cidade sem futuro.” – Geraldo Xavier, lamentando a demolição do Colégio São José, da professora Marieta Medeiros.

·        “Em Itabaiana, fui iniciado na música, aprendendo os primeiros acordes na sede da União de Artistas e Operários de Itabaiana onde funcionava a escola de música da Banda Musical 24 de Maio.” – Maestro Antonio Maurício, citando duas instituições culturais extintas.

·       “No dia em que não me lembro de Itabaiana, sonho com ela.” - Vladimir Carvalho, cineasta e documentarista.

·       Teus morros de beleza mil
Encantou teu povo gentil
Ó meu lindo canto de mansidão.

(Estrofe do Hino de Itabaiana que acusa duas falhas: a ausência de morros na paisagem local e o pequeno problema de concordância.)

Um abraço para vós, Majestade!