Não há dúvidas de que a Paraíba
existe. Ficou provado ontem na homenagem do jogador Givanildo, vulgo Hulk, na
pelada entre a seleção do Brasil e um time de gêmeos amarelinhos no Recife. Os
amarelinhos são bons na manufatura de bolas, rádios de pilha, sombrinhas
coloridas, tablets e duzentos mil itens da pauta de exportação do contrabando,
mas ficam a dever no quesito marcarção, chute, passe, cabeçada e esquema tático.
Voltando ao Hulk. Ele não
ficou verde de vergonha ao tirar a camisa depois de fazer um gol nos
amarelinhos chineses, ação semelhante a tirar rapadura de um moleque magro de
cinco anos. Felizmente, nossa honra foi lavada e enxaguada para o mundo todo
ver. Hulk, esse notável, nos fez notar. Estamos no mapa.
Vereador de Itabaiana,
faltando o que fazer, vai propor nome de rua para Hulk, por ele não negar ser
da Paraíba do Norte. Porque tem muito fuleirinho por aí escondendo a
identidade. Ameba mesmo foi ao Rio, mas antes passou dois meses tendo aula com
Madame Preciosa para perder o sotaque e não ser confundido com porteiro.
Eu disse que os chineses são
irmãos gêmeos porque um se parece com o outro. Tem o caso daquele par de irmãos
gêmeos que disputa prefeitura em uma capital do Nordeste. São tão parecidos que
um substitui o outro nos comícios. Outro belo dia, um deles melou-se de lama e
quem ficou sujo foi o outro. Um fenômeno!
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