segunda-feira, 7 de setembro de 2015


8:00h – Partindo para Mari, antiga Araçá, viver mais uma ficção na minha vida de faz-de-conta. Gravar vinhetas para uma rádio web.

11:00h – Almoçar em Tércio, um bar rigorosamente encardido e saburrento, mas com um tempero filé.

(Pausa para conversar fiado com Tércio, Ricardinho Ceguinho e outros parceiros antigos)

13:00h – Tentar agendar uma exibição do curta “Feminino plural”, filme que roteirizei e produzi, falando de mulheres na luta das rádios comunitárias. Meu aplicado discípulo Jacinto Moreno é o editor da fita.

14:00h – Conversas sem sentido com pessoas sem nexo. Talvez saia alguma ideia sem lógica.

15:00h – Passar ao largo dos desfiles babacas da tal “independência”, a essas alturas um enredo pra lá de desconexo nesse país temerário e desatinado.

16:00h – Começar a contagem regressiva, em tom farsesco, para o último dia de minha vida.

17:00h – Ver jogo das eliminatórias da Copa Europa de futebol. O futebol é um esporte cheio de verdades humanas e mentiras idem.

18:00h – Para sonhar com o mundo perdido da juventude, tomar refeição magra e beber remédios caseiros para males da idade.

19:00h – Retomar a leitura do livro “A ilha do dia anterior”, de Humberto Eco. Uma experiência literária com a imensidão dos mundos antigos.

21:00h – Dormir bem com alface. Um pé de alface contém, na área do talo, uma substância chamada lactucina; trata-se de uma espécie de calmante natural. A considerar as receitas da vó.




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