8:00h –
Partindo para Mari, antiga Araçá, viver mais uma ficção na minha vida de faz-de-conta.
Gravar vinhetas para uma rádio web.
11:00h –
Almoçar em Tércio, um bar rigorosamente encardido e saburrento, mas com um
tempero filé.
(Pausa
para conversar fiado com Tércio, Ricardinho Ceguinho e outros parceiros
antigos)
13:00h –
Tentar agendar uma exibição do curta “Feminino plural”, filme que roteirizei e
produzi, falando de mulheres na luta das rádios comunitárias. Meu aplicado
discípulo Jacinto Moreno é o editor da fita.
14:00h –
Conversas sem sentido com pessoas sem nexo. Talvez saia alguma ideia sem
lógica.
15:00h –
Passar ao largo dos desfiles babacas da tal “independência”, a essas alturas um
enredo pra lá de desconexo nesse país temerário e desatinado.
16:00h –
Começar a contagem regressiva, em tom farsesco, para o último dia de minha
vida.
17:00h –
Ver jogo das eliminatórias da Copa Europa de futebol. O futebol é um esporte
cheio de verdades humanas e mentiras idem.
18:00h –
Para sonhar com o mundo perdido da juventude, tomar refeição magra e beber
remédios caseiros para males da idade.
19:00h –
Retomar a leitura do livro “A ilha do dia anterior”, de Humberto Eco. Uma
experiência literária com a imensidão dos mundos antigos.
21:00h –
Dormir bem com alface. Um pé de alface contém, na área do talo, uma
substância chamada lactucina; trata-se de uma espécie de calmante
natural. A
considerar as receitas da vó.
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