quinta-feira, 12 de novembro de 2015

RELATÓRIO


As críticas levantadas contra o epigrafado são consistentes. Revelam um elemento sem viabilidade econômica, enfim, um cidadão doente. Fungos e bactérias sócio-econômicas causando diarreia nos bolsos, imobilizando o rapaz, incapacitando-o de consumir o que ele chama de “lixo de nossa civilização”.

É fato que, no cômputo geral, a pessoa em epígrafe ganhou avançados sistemas de irresponsabilização administrativa financeira, instrumentos que ajudam a sobreviver ao poder dessa instância máxima, a sociedade de consumo. Embora suas influências sejam bastante reduzidas, é sabido que o semi-cidadão é bastante admirado pelo seu estilo de vida, como demonstram manifestações de aclamação que ganham destaques no setor anarco-ecológico sustentável, de energia renovável por meio de fontes alternativas tipo “mesada de pai”.

Inúmeros estudos têm indicado que esse tipo de ser reflui naturalmente para índices normais de convivência social aceitável após os 40 anos de vida. No entanto, o cidadão estudado vem resistindo, mesmo à beira da idade do lobo, sem que dê sinais de vir a sair da floresta e catar seu alimento na lata de lixo da sociedade, ampliando a exclusão social, fugindo da alta produtividade, revelando-se um transgressor e subversivo, do ponto de vista econômico principalmente.

Precisamos começar a pensar em calcular novas metas orientadas para este segmento de gente com essa disparatada não ação e não incorporação ao sistema. O povo participativo, assíduo da TV e do futebol, capacitado e desejoso de construir um futuro decente para nossa indústria e comércio, não pode ficar à mercê desse modelo de vida orgânica e arcaica. É, definitivamente, um péssimo exemplo. Urge incorporar essas pessoas, felizmente em pequeno número, na dinâmica da atividade comercial e industrial, do lado do consumo. Indivíduos resistentes iguais ao aqui analisado podem interferir no metabolismo social. Aconselham-se precauções redobradas.


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