As críticas levantadas contra o epigrafado são
consistentes. Revelam um elemento sem viabilidade econômica, enfim, um cidadão
doente. Fungos e bactérias sócio-econômicas causando diarreia nos bolsos,
imobilizando o rapaz, incapacitando-o de consumir o que ele chama de “lixo de
nossa civilização”.
É fato que, no cômputo geral, a pessoa em epígrafe
ganhou avançados sistemas de irresponsabilização administrativa financeira, instrumentos
que ajudam a sobreviver ao poder dessa instância máxima, a sociedade de
consumo. Embora suas influências sejam bastante reduzidas, é sabido que o
semi-cidadão é bastante admirado pelo seu estilo de vida, como demonstram
manifestações de aclamação que ganham destaques no setor anarco-ecológico
sustentável, de energia renovável por meio de fontes alternativas tipo “mesada
de pai”.
Inúmeros estudos têm indicado que esse tipo de ser
reflui naturalmente para índices normais de convivência social aceitável após
os 40 anos de vida. No entanto, o cidadão estudado vem resistindo, mesmo à
beira da idade do lobo, sem que dê sinais de vir a sair da floresta e catar seu
alimento na lata de lixo da sociedade, ampliando a exclusão social, fugindo da
alta produtividade, revelando-se um transgressor e subversivo, do ponto de
vista econômico principalmente.
Precisamos começar a pensar em calcular novas metas
orientadas para este segmento de gente com essa disparatada não ação e não
incorporação ao sistema. O povo participativo, assíduo da TV e do futebol,
capacitado e desejoso de construir um futuro decente para nossa indústria e
comércio, não pode ficar à mercê desse modelo de vida orgânica e arcaica. É,
definitivamente, um péssimo exemplo. Urge incorporar essas pessoas, felizmente
em pequeno número, na dinâmica da atividade comercial e industrial, do lado do
consumo. Indivíduos resistentes iguais ao aqui analisado podem interferir no
metabolismo social. Aconselham-se precauções redobradas.
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