sexta-feira, 24 de abril de 2015

Apontamentos para coletânea de José Octávio de Arruda Mello


O nobre historiador José Octávio de Arruda Mello encomendou um artigo sobre lutas sociais em Itabaiana para uma coletânea sobre aquela cidade. Considerando que seja uma oportunidade para a construção da memória de nossa terra, aceitei o encargo, indicando, a pedido dele, algumas pessoas para assinarem textos dentro do espírito da coletânea que é de abordar diversos aspectos da vida social, econômica, cultural e política da terra de Fernando Pessoa, chefe político cuja vida é tema de estudo do próprio Arruda Mello a ser publicado no livro.

Assim, para falar sobre experiências educacionais e sobre os grandes ícones dessa área, indiquei a professora Telma Lopes, importante figura do meio educacional itabaianense, que por certo não se negará a compartilhar suas próprias ideias e seus conceitos sobre o universo educacional da terra de Zé da Luz, auto de um poema clássico cujo verso final decreta: “É crime não saber ler!”

O poeta Sander Lee ficou de organizar estudo sobre cultores das musas, principalmente enfocando nossos cordelistas e poetas “matutos” na linha do próprio Zé da Luz e Bastos de Andrade, incluindo os artistas da palavra cantada feito Biu Salvino e outros nomes que fogem desse estilo, mas são poetas que fazem parte do panteão dos nossos mestres, sendo como foi Itabaiana um dos principais polos de cultura paraibana no século vinte.

Como fonte documental, entre outras obras, meu livro “Artistas de Itabaiana” será muito citado nessa coletânea, por força dos importantes subsídios ali registrados sobre vida e obra dos mais importantes artistas nascidos em Itabaiana ou radicados naquela cidade.

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EM TEMPO: Não estou atualizando o blog com a frequência que gostaria por motivo de doença. Com artrite nas mãos, entre outros incômodos, não estou conseguindo escrever. Mas, segue o barco. Vou dando meus pulinhos para tentar passar meus recados, senão morrerei junto com João Cabral de Melo Neto que afirmou: “Eu queria escrever. Só escrever atenuaria o que sinto. Mas, o problema é que não consigo mais escrever, não sai nada!”

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