A
FOME DOS POLÍTICOS
Em
entrevista à TV Miramar, em 2007, o então governador Cássio Cunha Lima (PSDB)
disse que o senador José Maranhão tem que explicar à Paraíba a razão para seu
patrimônio subir mais de 900% em oito anos de governo do Estado, com destaque
para aquisição de 28 mil cabeças de gado.
“O senador é um homem público e deve essa explicação à Paraíba. Porque neste meio tempo a Paraíba é que deveria crescer 900% e não o patrimônio do senador”, disparou Cássio.
Maranhão deve ter pensado: “E o teu patrimônio, como se
explica, cara-pálida?”
O
ELEITOR QUE AMA O GORDINHO
A cantora gospel paraibana
Carol Mousinho, que estava desaparecida desde a última sexta-feira (21), se
comunicou através do Facebook informando que está bem. "Obrigado pela
preocupação, estou bem e breve darei notícias. Apenas organizando ideias”, diz
a postagem de Carol.
Uma mulher, mandou
mensagem pedindo para a moça voltar à casa da família, e outro internauta
aproveitou para cabalar votos:
“Em nome de Deus,
apareça Carol, e vote em Rômulo Gouveia para senador. Você e ele são duas
pessoas maravilhosas!”
MEMÓRIA ULTRAJADA
Seu Galeno era
farmacêutico em Itabaiana. Ao morrer, foi homenageado com nome de rua.
Atualmente, a Rua Galeno Benício Rabelo é um lugar sombrio, com esgoto a céu
aberto, lama e podridão. O acesso à água potável e ao saneamento básico foram
reconhecidos como direito do ser humano pela Organização das Nações Unidas. Na rua Galeno Rabelo, esse direito ainda não
chegou.
APERTA A TECLA DEL
Em 2012, fiz um poema para o
movimento de rádios livres e comunitárias chamado “Curto e grosso”, para um
documentário sobre o tema. A poesia foi “melodiada” e gravada pelo pessoal do
grupo musical do saxofonista Arnaud Neto, misturando
o hip-hop clássico com o rock. Ficou legal. Acontece que perdi
a matriz da música. Deu pau no computador, deletou os arquivos e “meu nome é
tchau”.
MANOEL XUDU E LOURIVAL BATISTA
Há um
ditado que diz: “Uma mão lava a outra”. É uma filosofia popular muito usada no
sertão a fim de justificar a importância da solidariedade. Lourival Batista (foto) e Manoel Xudu (1932-1986) dão uma demonstração prática dessa
filosofia.
Lourival inicia:
“Eu vou erguendo meu prumo,
Tu vais botando o tijolo;
Eu vou ajeitando o nível,
Tu segurando o rebolo;
Minha parede sai torta,
Porque sou pedreiro tolo.”
Tu vais botando o tijolo;
Eu vou ajeitando o nível,
Tu segurando o rebolo;
Minha parede sai torta,
Porque sou pedreiro tolo.”
Xudu aproveita a deixa do parceiro e mantém o mesmo
tom da ajuda mútua:
“Você trazendo o consolo,
Eu também mostro o conforto;
Você acende o farol
E eu mostro a barra do Porto;
Você cava a sepultura
E dentro eu coloco o morto.”
Eu também mostro o conforto;
Você acende o farol
E eu mostro a barra do Porto;
Você cava a sepultura
E dentro eu coloco o morto.”
(Aristeu Bezerra)
ROSÂNGELA
Minha amiga Rosângela Santos (na foto à esquerda) está entre as mulheres que serão homenageadas hoje, 26 de março, durante o evento denominado “Mulheres construindo uma cidade solidária”, promovido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa. As outras homenageadas serão a cantora Lucy Alves, Carol, filha da mestra Doci, Socorro Borges, a advogada Nadja Palitot e a Primeira Dama do Município, Maysa Cartaxo.
Rosângela será minha entrevistada neste sábado, dia 29 de março, às 14 horas no programa "Alô comunidade", na Rádio Tabajara da Paraíba AM. Ela é Coordenadora Geral da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária no Estado da Paraíba – Abraço.
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