Ao dia
E a alvorada me encantou em
saber
Que num fitar castanho perdido na cor da aurora
Precedeu o sobressalto cada vez mais alto
De quem se debate ou se entrega a submersão,
E mais fácil fosse ouvir cantar o vento,
Entre lamentos que não se acha cura,
E mais difícil quando não se procura,
O que guardado ficou num instante,
E mais simples do que descreveu Dante,
Quando vê que o paraíso parece perto,
Pois antes dele mede-se o deserto
De um inferno a purgatório seguir
De quem escolhe não ver o sol surgir,
E lentamente ali se encontra a arte
De cada instante e de toda parte
Que se permita deslumbrar o amanhecer
Como se não soubesse o que se faz saber
Como se tudo não fosse tão complexo
Como se a vida fosse um doce amplexo
Quando num sorriso se fez o calar o mar
E numa janela de alma veio a se afogar.
Que num fitar castanho perdido na cor da aurora
Precedeu o sobressalto cada vez mais alto
De quem se debate ou se entrega a submersão,
E mais fácil fosse ouvir cantar o vento,
Entre lamentos que não se acha cura,
E mais difícil quando não se procura,
O que guardado ficou num instante,
E mais simples do que descreveu Dante,
Quando vê que o paraíso parece perto,
Pois antes dele mede-se o deserto
De um inferno a purgatório seguir
De quem escolhe não ver o sol surgir,
E lentamente ali se encontra a arte
De cada instante e de toda parte
Que se permita deslumbrar o amanhecer
Como se não soubesse o que se faz saber
Como se tudo não fosse tão complexo
Como se a vida fosse um doce amplexo
Quando num sorriso se fez o calar o mar
E numa janela de alma veio a se afogar.
Renaly Oliveira
Um belo poema, para um belo domingo, em que o sol volta a brilhar, dando o ar de sua graça, na Capital do Agreste. Bom domingo a todos.
ResponderExcluirJoão Wilson. (Caruaru - PE. )