Ameba provando seu look de fim de ano
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Depois de um ano de trabalho mal remunerado e de lazer idem, para
os vagabundos aposentados, é hora de curtir o fim do ano confraternizando com
os colegas de batente, calçada, mesa de bar e camarinha. O mandrião Ameba
convida para esse momento de descontração em sua casa, lembrando a alguns
convidados que não é necessário vir muito descontraído, recado parece que
dirigido indiretamente à Madame Preciosa, pessoa muito da inconveniente que foi
ao último churrasco do Ameba vestida com um look de rapariga informal. “Não
vale esculhambar”, avisa Ameba. Isso fica para as celebridades.
Ameba manda avisar ao chato do Maciel Caju que não precisa levar
presente de amigo secreto. No último sorteio, ele tirou seu desafeto Fábio
Mozart e zoou a cara do mané, comprando um CD de “Forró Pegado”, o que foi
motivo de ligeiro bate-boca e fortes imprecações de parte a parte, quebrando o
clima de confraternização e hipocrisia geral e irrestrita.
O próprio anfitrião fica terminantemente proibido de beber tequila
diretamente da garrafa, ficar zoado e tentar dançar na boca da dita cuja. É só
incentivar que bêbado faz qualquer coisa, e como o universo conspira contra o
Maciel, Ameba passou a mão no cu do Caju, pra não perder a rima, gerando nova
confusão e troca de sopapos.
Nesse dia, fica também terminantemente proibido sexo explícito na
frente de toda a família reunida, como se passou com Sonsinho e Madame Preciosa
no último fim de ano, assegurando cenas de putaria inesquecível que ainda hoje
rola na internet.
Nessas festinhas tem sempre aquele Zé-gracinha, que é o cara que
perde o amigo mas não perde a piada. E tem o sujeito que fica logo bêbado e
passa a dizer verdades na cara de um e de outro. Solta tudo o que ficou
guardado durante o ano, humilha o lascado, baba ovo do chefão, ameaça discurso,
elogia a bunda da dona da casa, faz as pessoas rirem e o anfitrião mandar todo
mundo embora. Enfim, é o estraga-festa. No caso do Ameba, é o próprio.
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