Ex-deputado Mário Silveira, Adriano
Almeida e Valdemir Almeida com Lula na Câmara de Vereadores de Itabaiana.
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Isso foi na
década de 80 quando Luiz Inácio Lula da Silva andava pelo Brasil numa caravana,
tentando abrir as pétalas incertas do ovário deste país estranho com suas
pinceladas de populismo pseudo esquerdista. Veio parar na cidade Itabaiana do
Norte, onde tomou cachaça com uns malucos que queriam formar o Partido dos
Trabalhadores, eu próprio entre eles, e fez média com a burguesia local, que
Lula nunca foi bobo. Jogava bonito no time dos trabalhadores e não negava
guarida para os patrões e seus acólitos. Foi assim que chegou ao poder.
Pois aí
está o companheiro Lula abancado na Câmara de Vereadores de Itabaiana, com sua
máscara barbuda de contestador e sua pança de bon vivant, o que gosta de viver bem sem dar duro na vida.
Na foto,
exemplo itabaianense do ecletismo ideológico do “sapo barbudo”, como alcunhou
Leonel Brizola: o ex-deputado e agropecuarista Mário Silveira, hoje potentado
latifundiário e produtor de petróleo riquíssimo, o estudante Adriano Almeida e
meu compadre Valdo Almeida, um jogador de futebol que nas horas vagas
trabalhava como oficial de cartas e telegramas nos Correios e Telégrafos,
fazendo as honras da casa e oferecendo o tapete vermelho bajulatório para o já
famoso ex-torneiro mecânico.
Diz a lenda
que o Valdo Almeida, nosso estimado Enxuto, arrancou um apertado abraço do Lula
ao mentir, dizendo ser corintiano, quando na verdade torce para o São Paulo.
Tudo para agradar à ilustre visita. Por sua vez, Lula ficou de levar o atleta
Valdo para fazer testes no esquadrão corintiano, confiando no alto nível do
futebol de Valdo. Mas é como diz, são lendas que depois o povo falador
espalhava no “boato”, uma boca maldita no centro da cidade onde, pela noitinha,
duas dúzias de fofoqueiros metiam o pau na vida alheia sem dó nem misericórdia.
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