Esse poema é
de Pedro Antonio que constrói hai-kay em guardanapos
O mundo é mais bonito
pelos olhos da poesia. Meu livrinho LARANJA ROMÃ foi impedido de brotar no Espaço Cultural.
O que vou fazer? Onde plantar minha laranja poética? Deixei no refrigerador da
editora Vai à Força esse livro que é a melhor publicação poética da Paraíba
neste 2016, segundo o crítico Maciel Caju. Se bem que Caju é mestre na arte de
bajular, por isso configura-se um tanto suspeita essa sua opinião.
O melhor do livro é o
prefácio do poeta bissexto Dalmo Oliveira. LARANJA ROMÃ você pode comprar através
do portal Clube dos Autores.
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Sejamos sinceros: o
ser humano não gosta de se envolver. Por isso vemos pessoas talentosas que
vivem no quase. De quase em quase, vão tentando pequenas coisas, esperando que
a bola esteja na marca do pênalti, sem goleiro, torcida ou câmeras de TV
transmitindo ao vivo. Não basta fugirmos do envolvimento, gostamos de entrar em
jogo apenas quando a partida já está ganha. Temos medo da frustração da
derrota. Sofremos com a possibilidade do fracasso, por isso não nos envolvemos. Quem disse isso foi Guilherme Fernandes e eu assino embaixo. Eu sou assim. Um cara que vive se escondendo, sem coragem de sair da zona de
conforto. Pelo menos tenho autocrítica. Brasileiro então, prefere ver o circo pegando fogo de
longe. Ao primeiro sinal de perigo, bate com os pés na bunda. A gente adora ver
o palhaço cair de suas pernas de pau, mas treme com a ideia de subir no
trapézio e saltar sem rede de proteção.
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Coisas que ninguém gosta,
listadas por Guilherme: Ninguém gosta de pular em piscinas sem saber se existe
água nelas. Ninguém gosta de ficar horas sentado, escrevendo livros que talvez
ninguém lerá. Nesse item, sou diferente. Gosto de escrever neste blog, gosto de
rascunhar poesia ao acordar, gosto de reler meus poemas, produzir para 1% ou
talvez menos, dos 99% que curtem a arte poética.
Se meu trabalho tem algum valor literário? Pergunte a Maciel Caju, meu assessor de imprensa. Suas opiniões, embora compradas, são quase sempre sinceras como pronunciamentos do Michel ou do Cunhão.
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