El Gorrión levando música em sala de aula |
Meu compadre
poeta Gorrión, de Itatuba, está trabalhando na diagramação e arte final do
folheto “Chico Veneno, o homem que intoxicou a burguesia”. Quero agradecer
publicamente ao poeta, cabra que, por um golpe feliz, encontrei nas quebradas
da poesia popular, um sujeito robusto e reforçado na sua natureza de boa gente
e melhor amigo.
Gorrión faz
parte de uma nova e importante experiência de convívio deste velho Leão, na
Academia de Cordel do Vale do Paraíba. Estou na meia idade, mas ainda
prosseguindo na busca permanente de caminhos de harmonia e camaradagem.
Gorrión é um
artista performático, professor e violonista, declamador que traz a visão de
que a arte é essencial à educação. E cumpre seu papel de professor criador e
operário da palavra escrita, cantada e falada, com a consciência de que a
monotonia das aulas deve ser quebrada pela agitação e o requinte das
manifestações do espírito.
Vou lançar o
folheto sobre a vida de um revolucionário de minha terra no dia 25 de abril,
durante a exposição de Otto Cavalcanti e Thiago Alves. Quebraremos o tédio da
solenidade com a dança dos cangaceiros da quadrilha junina “Coronel Zé Lins” e
o verso mestiço do mestre Gorrión. A festa será na Fundação Casa de José
Américo, às 19h, na praia de Cabo Branco em João Pessoa, com entrada franca.
Os meus
compadres e as comadres, leitores e leitoras da Toca estão convidados. Bora?
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