Na
tessitura dos seus versos, Thiago Alves escancara as influências de Zé da Luz e
outros vates nordestinos, uns líricos, outros narrativos à feição do folheto de
feira, numa estratégia imagética de fácil acessibilidade.
É mais
um compadre velho que edita seu livro, meu confrade na Academia de Cordel do
Vale do Paraíba, companheiro de estrada de ferro, poeta confessional na sua
lírica itabaianense a contribuir, sem dúvidas, para o enriquecimento do nosso
patrimônio literário.
Falando
em imagética, que advém da imagem, Thiago Alves inscreve-se entre os artistas
que se convencionou chamar de multimídia. Antes da poesia, Thiago já fazia suas
experimentações nas artes plásticas, vinculando a estética dos pincéis ao poder
da palavra.
Enfim,
saúdo e louvo esse artista de palavra plural, seguindo a tradição do
cancioneiro popular, numa obra pautada pelo seu sincero apego e respeito à sua
cidade natal.
Grande jornalista, poeta e escritor Fábio Mozart!
ResponderExcluirAgradeço pelos elogios e fico tentado a dar crédito de que a minha arte possa contribuir com o amplo mundo da cultura. Principalmente porque sei de seu olho crítico e de seu refinado gosto pela cultura. Então, quando um vate do seu quilate elogia, faz a diferença e nos impulsiona a trilhar esse caminho.
Obrigado meu amigo.