terça-feira, 12 de janeiro de 2016

A poesia de Thiago Alves



Na tessitura dos seus versos, Thiago Alves escancara as influências de Zé da Luz e outros vates nordestinos, uns líricos, outros narrativos à feição do folheto de feira, numa estratégia imagética de fácil acessibilidade.

É mais um compadre velho que edita seu livro, meu confrade na Academia de Cordel do Vale do Paraíba, companheiro de estrada de ferro, poeta confessional na sua lírica itabaianense a contribuir, sem dúvidas, para o enriquecimento do nosso patrimônio literário.

Falando em imagética, que advém da imagem, Thiago Alves inscreve-se entre os artistas que se convencionou chamar de multimídia. Antes da poesia, Thiago já fazia suas experimentações nas artes plásticas, vinculando a estética dos pincéis ao poder da palavra.  

Enfim, saúdo e louvo esse artista de palavra plural, seguindo a tradição do cancioneiro popular, numa obra pautada pelo seu sincero apego e respeito à sua cidade natal. 

Um comentário:

  1. Grande jornalista, poeta e escritor Fábio Mozart!
    Agradeço pelos elogios e fico tentado a dar crédito de que a minha arte possa contribuir com o amplo mundo da cultura. Principalmente porque sei de seu olho crítico e de seu refinado gosto pela cultura. Então, quando um vate do seu quilate elogia, faz a diferença e nos impulsiona a trilhar esse caminho.
    Obrigado meu amigo.

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