terça-feira, 7 de setembro de 2010

No dia da Pátria, que ela morra!


Não engulo a ideia de patriotismo. “Pátria do homem é o mundo todo”, diz o anarquismo. Patriota pra mim é mulher dos peitos grandes. O nacionalismo é um câncer a corroer a humanidade.

Na Segunda Guerra Mundial, foi o nacionalismo alemão o criador dos piores horrores que o mundo já assistiu. O que é uma nação? Além de ficção política, a nação é opressiva e inútil. Em nome da ideia de nação, se cometem as piores barbaridades contra o ser humano.

Mário Vargas Llosa resume bem o que pensamos dos governos nacionais: “Se tivermos em conta o sangue que fez correr no decurso da história, o modo como contribuiu para alimentar os preconceitos, o racismo, a xenofobia e a falta de compreensão entre os povos e as culturas, o álibi que ofereceu ao autoritarismo, ao totalitarismo, ao colonialismo, aos genocídios religiosos e étnicos, a nação parece-me ser o exemplo privilegiado de uma imaginação maligna”.

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