terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ameba megalomaníaca


Tenho um amigo que atende pelo nome de Ameba. O sujeito é alto e magro, parecido com o dono do cachorro Scoobydoo. “Por que te chamam de Ameba?” É por causa do biotipo. Determinou-se que o protozoário é fino e sem nenhuma noção. Falta cérebro. É menos importante do que uma larva de inseto.

Li na net blog de uma senhora portuguesa que assina CEXY, mora em Amadora, casada, tem como filme favorito “O ódio” e gosta de quase todos os estilos de música, menos étnicas. Vejam um post racista da portuga:

"É por isto que este Pais não vai para frente"

gritava o português de meia idade, vestindo a calça azul clara de ganga comprada a 5 euros na banca de roupa contrafeita, a t-shirt branca oferecida pela casa de pneus "Zé Manel e Cajo", ao lado da sua esposa emigrante brasileira. Ja estava há espera há pelo menos 10 minutos.Vergonhaça pá. "Isto parece o 3º Mundo" - continuava ele, e com muita razão. Deviamos era ir todos para o Brasil, esse exemplo de desenvolvimento, legalidade, igualdade, justiça social e onde todos os serviços ao publico serão com certeza realizados em menos de 2.3 minutos (que é o máximo aceite pelo governo). Detesto gente parva.


Parvo é o sujeito pequeno, limitado. Uma ameba, por exemplo.

Talvez não passemos de amebas megalomaníacas tentando sobreviver em um abissal universo que liga para nós tanto quanto nós ligamos para os vírus e bactérias que expelimos em nossos espirros. Pessoas preconceituosas como dona CEXY são amebas megalomaníacas e sem noção. Mal sabe ela que seus patrícios vieram em massa para o Brasil fugindo da fome e da pobreza no seu país, aqui forraram as barrigas e foram tratados com dignidade.

Não somos exemplos de desenvolvimento, mas tratamos bem as pessoas, sejam elas portuguesas ou africanas, americanas ou japonesas. Amizade, carinho, apreço, amor e respeito são sentimentos essenciais ao ser humano, virtudes que independem de riqueza material, cor da pele ou nacionalidade.

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