terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Mestre da autopromoção


Alguém duvida que esse cara seja o Rei da Autopromoção?

Rafert é um cidadão português de 51 anos que lê meu blog e interage com as mensagens ali postadas. Meu leitor de além mar informa que é “saudável no casamento e tem vivido bem até agora”. Escreve contos e crônicas. Lendo a matéria sobre Fatinha, que criticou de maneira deselegante meu jornal “Tribuna do Vale”, ele comentou que meus textos são bons, mas sou mestre mesmo em autopromoção. “Perdoe-me pela sacada”, acrescenta o cidadão de Portugal.

Finalmente descubro que sou mestre em alguma coisa, pelo menos na visão de outra pessoa. Embora peça vênia para discordar do Rafert, no que concerne à crônica citada, porque não sei como alguém que publica opiniões negativas a seu respeito esteja procurando autopromoção. Seria autopromoção se alardeasse meus próprios méritos ou atributos. Mas acho que fui honesto ao divulgar uma opinião desfavorável.

Outro leitor, esse de Itabaiana, respondeu rudemente à dona Fatinha, a mulher que odeia o “Tribuna do Vale”. Zé Luiz, o leitor, sai em defesa do jornaleco itabaianense recomendando que Fatinha “guarde sua língua na boca” porque nunca leu o jornal e não deveria ter feito uma crítica destrutiva à publicação “tão considerada na região de Itabaiana”. Para meu leitor, a madame Fatinha “não tem conhecimento técnico nem bagagem cultural suficiente para julgar a qualidade de um jornal”.

Voltando ao português, talentoso na ciência da autopromoção, não acho que sua observação tenha um cunho ofensivo ou calunioso. Publico vez em quando mensagens elogiosas dos meus raros leitores porque o artista, por mais medíocre que seja, necessita de aplausos. Sabe quem era considerado verdadeiro mestre da autopromoção, além de um genial artista e homem sagaz? O escultor August Rodin. O mestre guardava um vício de caráter: não divulgava a colaboração da sua amante e aluna Camille na feitura de suas obras. Sendo mestre na autopromoção como considera meu amigo português, pelo menos esse pecado não cometo: divulgo todas as mensagens dos leitores que são a razão de ser do blog. Eles fazem comigo esse espaço cibernético.

Conhecedor da vida brasileira, Rafert cita frase do editor Mino Carta, dono da revista “Carta Capital”: “Diogo Mainard é um infeliz e digno de pena. Ter um filho deficiente dá mais pena ainda, porque isso faz dele uma pessoa amarga, invejosa e sem escrúpulos”. Mainard tem um filho com paralisia cerebral. Sem comentários...

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