Sérgio Ricardo
e o mascote João Lucas na sede da Zé da Luz em Itabaiana. Velha guarda e nova
geração perpetuando a resistência cultural.
Os diretores e
diretoras da Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz reunidos para traçar metas
evolutivas. Evoluir é andar em caminhos nunca percorridos, quebrar padrões como
aquele que diz: “jamais invente qualquer coisa sem ter uma base econômica para
investir”.
Sem recursos
monetários, esse clube de artistas vai querer levar o ano de 2026 comemorando
cinquenta anos de guerrilha cultural na Paraíba.
Em dezembro, a
Sociedade Zé da Luz e Secretaria de Cultura de Pilar organizam homenagem ao
jornalista Frutuoso Chaves, com direito a cordel do folhetista Fábio Mozart.
“Você é bruxa?”
“Depende. Você é dos que queimam ou dos que contratam?” “Sou dos que contratam”.
“Pois sou bruxa”. E assim foi que eu contratei a bruxa Maria dos Prazeres
Gozosos dos Mistérios do Rosário, filhote de cruz credo que vai aparecer na
Rádio Barata no Ar, próxima sexta-feira.
De um cachacista
contemporâneo: “aquela antiga leve ressaca, hoje vira uma doença, quase dengue,
pra quem tá com 70.
Já não andamos com a faca nos dentes e sangue nos olhos. Vamos deixando nossas forças e nossa fé na bacia das almas, já no apagar das luzes, pra ficar nos chavões do futebol.
Não aprontamos mais aquele salseiro dentro da área, perdemos o gol mais ou menos bisonhamente. Poderíamos ter liquidado a partida, mas é certo que a partida nos liquidará, botando ponto final no clássico.
O gol do epílogo é um gol por cobertura, com requintes de crueldade, aos oito segundos para terminar o segundo tempo. Ainda por cima, o centroavante abriu a caixa de ferramentas e pisou deslealmente no meu pé.
Sem meu conhecimento e prévia autorização, alguns patifórios andaram incluindo meu nome em uma lista negra de futuros defuntos no bar de Mané do Bar. Meu público protesto, incluindo discordância do compadre Dalmo de Xangô quanto ao termo "lista negra".
"O amor pela meu país está no meu sangue" - (Maciel Caju)
"Pois, no meu sangue só tem colesterol" - (Ameba)
Tenho pena de quem não
sabe ler além das palavras.
As flores nada mais são do que
o órgão sexual das plantas. Se aquela deputada pudibunda tiver ciência disso,
manda proibir os canteiros das rosas.
Gil Messias: “velemos com zelo pelo poeta, porque a poesia não está no mundo, nem nas coisas, nem nas palavras; a poesia, na verdade, está mesmo é no peito do poeta”.
“Que nada! A poesia está por
aí, em todo canto. Poeta só é o catador de invisíveis recicláveis” – (José
Soter)
“E a única forma que pode ser norma/ é nenhuma regra ter/ é nunca fazer nada que o mestre mandar/ sempre desobedecer/ nunca reverenciar”. - Belchior.
O sujeito é tão carente que contratou uma garota para deixar recados no seu Facebook.
Acordei hoje 2% mais morto e 1% mais pobre.
Jornalista picareta
ganha dinheiro não pelo que diz, mas pelo que deixa de dizer.
No Brasil, adultos não
sabem matemática básica. Eu me incluo.
Eu queria sair ao acaso
feito Pedro Alvares Cabral a caminho das Índias sem muita convicção.
Sonsinho acaba de
lançar o novo serviço por telefone, é o Disk-Finados: Você telefona e ouve um
minuto de silêncio!
Ouvi essa informação hoje em um documentário sobre Humberto Teixeira: Bob Marley inventou o reggae depois de ouvir um velho disco de Luiz Gonzaga. O baião foi o lastro do reggae.
Adeildo Vieira comentou: “Se não for verdade, mas pelo menos podemos dizer que a divisão rítmica é a mesma. A questão é que uma vertente musical não se caracteriza apenas pelo ritmo, mas também pelos demais fundamentos da música, como harmonia e melodia”.
“O que arrisco dizer é que Luíz Gonzaga foi para o Nordeste brasileiro muito mais do que Marley foi para a Jamaica”.
“Ninguém traduziu tanto a essência cultural de seu povo como o velho Lua. Bom, isso é citação minha, viu? Sou apaixonado pela obra dele e acho-o nossa melhor tradução”, finalizou meu amigo Adeildo Vieira, que está no meu livro “Artistas de Itabaiana”.
Na cidade Itabaiana, teremos seresta para homenagear os antigos músicos.
Será em 13 de dezembro, na Praça Epitácio Pessoa. Eu acho que deveria ser no
coreto, lugar onde os velhos seresteiros se reuniam.
A organizadora da seresta é Socorro Almeida, prima de Sivuca.
Como diz Mario Quintana:
"O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente."
Não é só o macaco prego
que está em extinção. O homem também vai ser exterminado. Não adianta ter a
consciência do puro, adotar a alimentação natural, aprender a respirar, fazer
exercícios físicos.
O amor terá a forma do
ócio. Amemos a preguiça e seremos devotos do ser, humano ou não. Minha teoria:
não faça nada que nada vale a pena.
E tem mais: nessa luta
pelo ócio temos muitos inimigos, os quais combateremos à sombra, se possível,
deitados numa rede velha, comendo amendoim e lendo o “Livro dos Prazeres
Inúteis”.
Muitos tijolos para a cidade
do Ingá, que hoje comemora sua emancipação política.
Tijolinhos de hoje também
para Socorro Almeida. Como diz Sonsinho: “"Um beijo pra você e ostensivo a
toda sua família"
VERSO DO DIA
Trago-te flores, restos
arrancados
da terra que nos viu passar
unidos
e hoje, mortos, deixa-nos
separados
Machado de Assis

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