FOTO MEMÓRIA – Em 11 de setembro de 2014, Ciço
Filho entregando-me um presente. Uma rabeca para o Cavalo Marinho que eu
pensava em montar na época. Ao fundo, a bandeira de um país onde as heranças culturais
populares ainda sobrevivem, apesar de tudo.
Troquei a rabeca pelo
meu livro “História de Biu Pacatuba, um herói do povo paraibano”. Ciço gostou.
“Concebeste um documento político denso que revive a história e não deixa
morrer nossa memória. Merece recital nas aulas de História das escolas da
Paraíba”, disse Seu Ciço.
“História de Biu
Pacatuba, um herói do povo paraibano” tem para vender no Sebo de Heriberto: https://lojasebocultural.com.br/produto/biu-pacatuba-um-heroi-do-nosso-tempo/
Revisitando Drummond: "No meio do caminho tinha uma pedra / Daí ele
ficou viciado e vendeu os eletrodomésticos da mãe."
“Obedeço cegamente às mulheres. A minha esposa ameaçou me deixar, se eu continuasse a beber em mesa de bar. Jurei pra minha nega que nunca mais me sentaria numa mesa de bar para beber. E cumpri a palavra: daí por diante comecei a só beber em pé, no balcão”. (Ameba, o salafrário)
“Depois das fêmeas, o que mais adoro é a insofisticável água que bem-te-vi não bebe, porque só o homem afinado com o derivado do álcool molha a palavra, espanta a tristeza e batiza o padre”. (Idem)
“Digo e repito que mulher é bem de necessidade pública. Sou casado, e daí? Cavalo amarrado também come capim. Outro conselho: seja prevenido e leve camisinha até para velório. Mulheres são geralmente frágeis e sentimentais”. (Ameba, o misógino)
“Chamam-me de pernóstico e mentiroso, mas sou bastante considerado na terra onde minha mãe me inaugurou e aprendi a ser pobre. Meu pai era um guarda civil que depois foi promovido a porteiro do cabaré de Madame Preciosa, mas nunca assumiu. Isto é, jamais assumiu a paternidade”. (Ameba, o fela da gaita)
“Segundo um evangelho apócrifo que nunca foi encontrado, o traidor Judas não morreu, que traíra não morre nunca. Foi visto pela última vez pedindo anistia pra fascista e pedindo toco pro deputado, pois, segundo dizem, vive enforcado.” (Ameba, o profeta das burras)
Nosso amigo Sérgio Ricardo das Baratas só bebe quando tem um bom motivo. Nem precisa ser bom, apenas bonzinho.
De vez em quando a gente se junta para fazer barata radiofônica. Tem tudo pra dar em merda, mas, o bom é isso.
Às vezes, jogar merda no ventilador nem é contraproducente. Chega a ser até uma proposta interessante. Ou não.
Tomei um livro por empréstimo ao Sérgio e não pretendo devolver, seguindo a tradição do bom leitor, que é socializar o acesso aos livros.
Depois de lido por mim, o livro vai compor o acervo da Biblioteca Comunitária Arnaud Costa, da Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz, na esperança de merecer visitação de outro leitor.
As minorias representativas, dadas as condições objetivas atuais do Brasil, não são bem vindas. Suas falas são mal interpretadas, seu comportamento é censurado. Nós estamos nos transformando num país conservador e, pior, odiento.
Pesquisa indica que a metade do povo brasileiro quer ver bandido morto. Mas, antes, adorariam se torturassem o acusado. Como diz o Tom Zé: “Que porra!”
Só se salvam os que correm por fora, os alternativos, o povo que vê o mundo com o filtro da simplicidade e imaginação. Sem amarras ideológicas, sem raiva, sorvendo a vida com prazer e loucura.
Li na internet ontem: “saia de sua egoidade”. O autor intelectual do neologismo não foi identificado. Fica aqui meu reconhecimento. Gosto das pessoas que não se conformam com a mesmice e acabam mudando, pelo menos as palavras.
Fantasma oficial. Na China é proibido reencarnar sem autorização do governo.
"Tem gente que é mais falsa que meu
bom dia na segunda de manhã." – (Humor sustentável)
Um dia perguntei a um
amigo meu o que fazer para acabar com essa mania de escrever livros em terra de
analfabetos funcionais e funcionários. Ele receitou: “É amarrar você numa
camisa de força e encher de Diazepam. Três comprimidos por dia”. Mandei o cabra
lamber sabão e fui escrever minhas bobagens.
Ousar, eu ouso, e como faço vibrar a corda de bardo renitente na minha cachola limitada! Mas, em vão os influxos da arte são requeridos. Raramente aparecem, e quando surgem, as flautas de chamar inspiração estão todas entulhadas de asnices e despautérios. Resta só o gosto gratuito de montar pobres rimas e ser chamado de poeta.
“Não sejam chapa-branca, puxando o saco do governo. Sejam verdadeiros, e para isso comecem pela comunidade que vocês representam. Se o governo merecer, critiquem. Se não merecer, não critiquem”. (Lula, em mensagem aos comunicadores)
“Se criticar o Governo, eles tiram o contrato do meu blog. Ninguém é besta não, seu Zé!” (Um blogueiro de pauta oficial do sistema de comunicações transgênicas).
Por falar em blog independente, cadê a página da Barata Press? Calma, tá saindo! Vai ser inaugurada amanhã, sexta-feira com a Rádio Barata no Ar.
Dr. Fux, o homem da peruca misteriosa, deixou brecha pro véi Bozó escapar. Ele próprio, Fux, pensa em escapar do cacete americano.
Voto de Juiz é igual sexo: com sustentação oral e arrolamento de testemunhas. Sim, e caprichando na defesa das preliminares.
Ministro Fux mandou prender todos os malucos do 8 de janeiro, menos quem mandou fazer o reboliço.
Uma barata acordou um dia e viu que tinha se transformado num piolho da peruca do Ministro Fux, sem se caracterizar como organização criminosa.
Antes de voto pró-Bolsonaro, Fux negou liberdade a homem que furtou 5 desodorantes. Esse homem da peruca cheira mal moralmente!
“Se eu for pra penitenciária, tem quem me proteja lá dentro. Tem um pessoal da Faria Lima que cumpre pena no sistema prisional, firmô?” (Bolsonaro em entrevista exclusiva para a Rádio Barata no Ar, amanhã às 10 horas na www.radiodiariopb.com.br
Depois de 13 horas e 30 minutos, acaba o voto de Luiz Fux. Ele tentou matar os colegas de tédio. Tentativa de golpe.
Tijolinhos de hoje para o
radialista Jorge Blau Silva, o repórter de Deus, sem esquecer de Maria.
VERSO DO DIA
Várias
cobras venenosas,
Se
arrastando em terra fria,
Destilando
o seu veneno,
Fingindo
democracia,
Eram
loucos condenados,
Todos
bem acorrentados,
Nas
correntes da agonia!
Silvio
Feitosa
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