TIJOLINHOS DO MOZART

 

Aos oitenta e nove anos, a professora e poeta Terezinha Campos preside a Academia Bananeirense de Letras e Artes, sendo a mulher mais idosa a dirigir uma academia de letras no Brasil. Conhecida por ser uma pessoa comprometida com o que faz, encantada pela vida, ela é uma guardiã do conhecimento e da memória de sua cidade, terra de Edilberto Coutinho.  

Neste domingo, 6 de abril, vai ao ar ao vivo o programa Pandemônio, com Fábio Mozart, Sérgio Ricardo e Marcos Veloso. Começa às 15 horas. Um programa de mesa de bar que aborda temas como o poder da cachaça regenerativa para a dominação mundial da Inteligência Antigravitacional do Alcoólico Artificial. Vai rolar nas rádios DiarioPB e Mutante. E no Youtube.

Pandemônio é confusão, alvoroço, baderna, bagunça, desordem, distúrbio, perturbação e rebuliço. Pandemonium era o nome do palácio onde se reuniam todos os demônios sob a liderança de Satã.

Presidente da Funarte no “governo” Bolsonaro declarou que “os Beatles defendiam o comunismo e que o rock incentiva o aborto”. Olhem onde a gente foi parar com esse pandemônio ultra jerico da extrema burrice!

Simpathy for the Devil, dos Rolling Stones. “Nessa música, que incorpora elementos do candomblé, o Diabo fala em primeira pessoa”, disse o portador de anencefalia. Ouça a música: https://www.youtube.com/watch?v=GgnClrx8N2k

Há nove dias o povo Munduruku segue na BR230 protestando, exigindo a presença da presidenta da Funai e da ministra dos Povos Indígenas. A luta é contra o Marco Temporal, considerado um ataque aos direitos indígenas.

"Bolsonaro cogita denunciar STF à Corte de Direitos Humanos", dizem as manchetes. Ele não deverá apresentar a camisa onde estava escrito: “Direitos humanos, esterco da vagabundagem”.

Milhares de pessoas protestam em Budapeste após o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, aliado de Putin, proibir a parada do orgulho LGBTQIA+. Manifestantes tomaram pontes e vias da cidade e pedem a queda de Orban. A polícia recuou. Esse Viktor vai cair. E não terá anistia.

Em João Pessoa, governador João Azevedo se reúne com Hugo Motta e Aguinaldo Ribeiro para adiantar o peixe da Semana Santa. O prato principal: traíra ao molho de coco.

É comum a pessoa fazer redução de estômago e virar mal caráter? Um médico afirmou que esse fenômeno psicológico existe. Conheço um caso.  

O oprimido gordo vira opressor quando emagrece. Existe um índice altíssimo de divórcios quando um dos cônjuges faz bariátrica. Inclusive o SUS tem feito acompanhamento psicológico e sessões de família antes da cirurgia. No caso das pessoas hiper iluminadas com os raios da bondade, esse fenômeno não acontece.

Todo gordo é gente boa. Bariátrica é praticamente mudar de corpo. Deve dar até uma crise de identidade.

Um ex-gordo rebate: “Perdão, não existe isso! Eu fiz bariátrica, emagreci e, nem por isso, 'virei outra pessoa'. Entendo que exista, sim, quem use seu novo corpo, seu 'eu emagrecido' para exortar tudo aquilo de ruim que sempre esteve contido dentro de si”.

Félix Andrade é um conterrâneo que mora no Rio. Filho de Luiz Félix e irmão de Edson Félix (Son Contador) e Edilson Félix. Ele comprou meu livro “Aventuras de Biu Penca Preta no reino da fuleragem”, lançado em 2016, com 289 páginas de humor rasteiro sobre esse baixinho Penca Preta, muito amigo do Félix.

Escritor raiz é assim: o leitor compra o livro e avisa que fez a compra. Se não prestar, exige o dinheiro de volta.

 

VERSO DO DIA

No dia 3 de abril

Mesmo que alguns desagrade

Para quem tem boa-fé

É o dia da verdade

Primeiro veio a mentira

Vem agora a probidade