O livro de Quelyno Souza
está pronto para ser lançado em grande estilo. É o primeiro livro de poesias em
capa dura produzido na Paraíba. Sofisticação é para quem pode!
Por obrigação
profissional, li um cordel escrito por Inteligência Artificial. Cada vez mais
IA me surpreende com sua burrice. O suposto autor? É apenas um aproveitador.
Como diz Joel Silveira: "O mal do Brasil é
que o país é brasileiro demais"
Evangélico cita a Bíblia para justificar o
genocídio na Palestina: "Despacharei contra ela a
peste, inundarei de sangue as suas ruas, onde sucumbirão feridos, golpeados por
minha espada, que surgirá de toda parte; assim, saberão que sou eu o
Senhor." Ezequiel 28:23
"Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio...
...”descobri, enfim, que o amor não é um estado da alma e sim um signo do Zodíaco". - Gabriel Garcia Marquez
“Todos somos reféns dos
nossos preconceitos”. (Gabriel Garcia Marquez)
Peço que não me chamem
de poeta, que poeta eu não sou. O escritor Milton Hatoum é taxativo: não
existem más poesias ou poetas ruins. Ou se é poeta ou não. O resto é apenas
aspiração à poesia. Ou seja, ou o poeta é bom, genial, ou não é poeta.
Entendeu, Maciel Caju?
Meu próximo livro de poesias terá o título: “Sentença final – tratado poético de amizade, desilusão, esperança, humor, loucura, recordações, saudade, solidão, tristeza e assuntos transcendentais, produzido por um poeta sem eira nem beira que arranca da alma, mesmo sem ter alma, tanta besteira a ponto de empolgar a plateia com suas jogadas sensacionais de autopromoção”.
Será o livro de poesias com o título mais longo da história da baixa literatura em língua portuguesa.
“Sou um poeta sem eira
nem beira. Ninguém me chama de Manuel Bandeira”. (Nicolas Behr)
Enfim, farei parte dessa confraria dos poetas ruins que tanto material
oferecem às traças e aos sebos, quando não servem, os tais livrinhos e livrões,
de calço para móveis velhos. Inspiro-me em histórias de fracasso de autores de
versos chinfrins que não interessam a ninguém.
Sem jamais ter alcançado a criatividade consistente dos verdadeiros poetas,
contento-me em ser um poeta menor, débil e obscuro. Mas ninguém tira de mim a
glória de ter publicado o livro de poemas com o título mais longo. Não é pouca
coisa para um quase nada.
“É pra torar o semieixo do caminhão Fenemê, meu compadre velho!” (Sander
Lee)
"Tem gente
roubando de manhã, de tarde e de noite no Ministério da Pesca", acusava o
deputado petista Anísio Maia em 2015. Oxente, e esse povo não dorme não, é?
"Se o povo
soubesse o que é a missa, padre morria de fome." - (Padre Francisco
Verdeixa, in "Verve cearense", de Renato Sóldon)
Governo Lula anuncia que não terá horário de
verão em 2025. O verão está garantido.
No governo Bolsonaro, 3 mil pessoas em todo o
Brasil tinham acesso aos sistemas do INSS — e foi no governo Lula que esse
descontrole acabou, com o acesso restrito a menos de 15 servidores.
Por causa dessa esculhambação, ainda hoje pago
empréstimo que nunca pedi ao banco Itaú.
Eduardo Bolsonaro afirmou que não será preso
caso seja condenado por Alexandre de Moraes pelo crime de coação no curso do
processo. O pai dele também falava essa goga.
No nordestinês, goga significa a jactância do
cabra que tem fama de brabo, mas no fundo é um zé ruela covarde.
Isso pode ser ego alto e autoestima baixa.
Tem um amigo meu que seu pai era fã de John
Kennedy e Jacqueline Onassis. A família esperava uma menina, e o nome seria
Jaqueline. Nasceu um rapaz, que ganhou o bonito nome de Jaquelino.
Eu fui registrado como Fábio Mozart, homenagem
a dois amigos de cachaça do meu pai em Timbaúba.
Todo dia, de manhãzinha, eu cumpria um ritual: pegava minha bicicleta velha e dava cinco voltas em torno da Lagoa Solon de Lucena. E todo dia eu levava um livro para “esquecer” em algum banco no parque.
Certo dia levei o livro “José Lins do Rego em versos de cordel”, do poeta Oliveira de Panelas, com um bilhete: “Prezado leitor, ‘esqueci’ este livro na esperança de que ele encontre um leitor e cumpra seu destino de espalhar saberes e prazeres. Faça o mesmo, após ler. Por favor.”
Por ser hoje o Dia Mundial do
Pão, vai o tijolinho póstumo para meu tio Zé do Pão, que tocava bombardino na
banda filarmônica 1º de Maio, de Itabaiana. E para o poeta Merlanio Maia, que
comemora seu aniversário. Também para Valdo Enxuto, com seu histórico de
atleta.
VERSO DO DIA
Por trinta tostões ou nada,
Desconfio de quem manda
Pelo vinho ou por carinho,
Pelo circo ou pelo pão,
Desconfia hoje e sempre
Do pastor e do patrão,
Pela ordem na desordem
Pelos malditos benditos,
Desconfia dos seus ritos,
Não confia nos seus mitos.
Sérgio Mendonça
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